quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

HISTORIA DE IAÇU - BAHIA

A Colonização Portuguesa no Brasil foi feita subindo os rios, onde os Donatários de Capitanias e Governadores Gerais, por ordem do Governo da Metrópole, concediam Sesmarias, a fim de povoar o País. Foi o Paraguaçu o rio que primeiro atraiu o movimento de Colonização. A história de Iaçu, que em Tupy-guarany significa Água Grande, teve início por volta de 1674. O Capitão Mor Estevão Baião Parente recebe as terras da Coroa Portuguesa como pagamento pelos serviços prestados à Coroa Portuguesa.
Alguns anos depois morreu o capitão Estevão, deixando como herdeiro das terras o seu filho Capitão João Amaro Maciel Parente, em 1698 o Capitão João Amaro chega para assumir a herança deixada pelo pai. A expedição que veio tomar posse das terras cruzando o Rio São Francisco, sofreu muitas perdas por causa de doenças como a peste bubônica. Em 1707 as terras são vendidas pela primeira vez. Após várias sucessões de herdeiros. Em 1735 foi feita a primeira arrematação por Thomas de Paiva Rollas, morre em 1743 Thomás de Paiva Rollas deixando como herdeiro seu sobrinho que vende a Manoel Frutoso em 1745. Em 1797 O Patrimônio é arrematado pelo Coronel João Barbosa Madureira, deixando como herdeiro o Desembargador José Pereira Lopes Silva e Carvalho que vem a morrer em 1820, deixando tudo para sua genitora, as terras são vendidas ao senhor Caetano Gonçalves de Oliveira, que devolve as terras a mãe do desembargador José Pereira Lopes Silva e Carvalho por falta de pagamento, em 1831 os Irmãos Januário compram as terras e por serem menores foram representados pelo padre Antonio Anselmo da Costa. Após a morte da ultima irmã Januário, herdou o patrimônio, sua sobrinha e filha de criação Norberta Sodré Rodrigues de Magalhães, casada com o professor José Caetano de Magalhães em 1906.
Sitio Novo, antigo nome de Iaçu, foi administrado pela cidade de Cachoeira por 44 anos, por Curralinho hoje cidade de Castro Alves por Monte cruzeiro por 16 anos e pela cidade de Santa Terezinha por 31 anos a sede do distrito era João Amaro e seu primeiro cartório foi fundado em João Amaro em 1889, onde o primeiro registrado foi o Sr. Gratuliano Vaz Sampaio, pai do Ex-Prefeito José Carlos Vaz Sampaio.
Em 1882 surgiu o povoado com a chegada dos trilhos da estrada de ferro, o local era uma fazenda de gado da família Moura Medrado, sendo seu patriarca o Coronel Manoel Justiniano de Moura Medrado se chama Fazenda Sitio Novo. O vilarejo foi crescendo ao redor da Estação Ferroviária, com a estrada de ferro veio o progresso e com ele os primeiros moradores, empregados da ferrovia. Atraídos pela água abundante do Rio Paraguaçu e pelo transporte fácil, outras pessoas começaram a fixar residência e abrir comércio. Foi assim que de Sitio Novo o povoado passou a chamar-se Paraguaçu, pela resolução municipal nº 03 de 19 de abril de 1922, do município de Santa Terezinha ao qual pertencia o povoado, e aprovada pela Lei Estadual nº1569 de 03 de agosto de 1922.
No inicio da criação do povoado, era grande o movimento de tropeiro que para aqui vinham, trazendo mercadorias para embarcar no trem e levar de volta para as suas cidades outras mercadorias trazidas por eles estes tropeiros vinham de jacobina, Mundo Novo, Ipirá, antigo Camisão, Rui Barbosa, antigo Orobó, Itaberaba, antigo Rosário e outras cidades. Os tropeiros atravessavam o rio em embarcações que se chamavam ajojos, balsas e canoas, mas, para alegria de todos, no ano de 1904, no Governo de Severino Vieira, foi construída a ponte rodoviária que recebeu o nome do Governador o que facilitou sobremaneira a ligação com as cidades que situavam-se à margem esquerda do rio. E em 1923 por necessidade da ferrovia para a construção do Ramal Paraguaçu a Senhor do Bom fim, foi construída a ponte ferroviária. Como estamos a ver foi a estrada de ferro o fator principal para o desenvolvimento do povoado do Paraguaçu.
Na divisão administrativa do Brasil de 1943 e ratificada em 1944 apareceu como Iaçu, em 14 de agosto de 1958 a Lei Estadual nº1026 elevou-0 à categoria de município desmembrados do município de Santa Terezinha e constituiu de 02 distritos, João Amaro fundado pelo Bandeirante João Amaro e o Distrito de Lajedo Alto. Com as seguintes divisões: ponto de partida do rio Paraguaçu, no local denominado Roncador, na fazenda Patinhos, daí rumo direto ao pontilhão da estrada de ferro no riacho do Morro Preto, divisando com Santa Terezinha, daí em linha reta ao ponto mais alto do Morro Milagres divisando com o município de Amargosa, seguindo em reta a nascente do riacho do Bomfim, junto ao extremo, da serra cajazeira, seguindo daí pelo divisor de água dessa serra ainda divisando com o Município de Brejões até o ribeirão salgado no morro do mesmo nome, daí em rumo direto ao marco da estrada velha da Fazenda Formosa divisando com o Município de Planaltino, seguindo a margem do Riacho da Palma pelo qual desce divisando com o Município de Marcionilio Souza até encontrar com margem do Rio Paraguaçu, seguindo-se a linha pela margem esquerda em fronteira com o município de Boa Vista do Tupim incluindo as margens no trecho do distrito de João Amaro, desse o rio fazendo fronteira com o município de Itaberaba até o ponto inicial do Roncador na Fazenda Patinhos.
No alvorecer o município de Iaçu se tornou um ponto de exportação e importação de produtos através do eixo ferroviário da leste Brasileira. Quando a estrada de ferro chegou, construíram-se grandes casas de consignação onde os consignatórios recebiam produtos de comercialização de todo o sertão e chapada diamantina, que eram transportados pelos trens de ferro para abastecer os mercados da Capital. Por esta mesma via chegavam os produtos que subiam para abastecer as vilas e cidades dos Sertões Diamantinos.
A estrada de ferro ficou estacionada em Iaçu durante muitos anos quando teve prosseguimento o trecho para o povoado de Machado Portela e após a construção da ponte ferroviária sobre o rio Paraguaçu prosseguiu para Itaberaba e cidade de Senhor do Bomfim.



FUNDAÇÃO DE SALVADOR - BAHIA

SALVADOR HOJE,(1999)

A capital da alegria, da cultura, terra do carnaval, capital afro-brasileira, berço de todos os ritmos.

São títulos atribuídos à bela Salvador, pelo seu passado, pelo seu presente, pelas artes atemporais que acrescentam encantos à sua magia natural.

A peninsular capital da Bahia é hoje a terceira cidade do país , com 2,3 milhões de perenes foliões sob o clima tropical. O sol constante é a fonte de energia do povo mais festeiro do Brasil, que emana sua singular cultura afro-baiana manifestada nos ritmos , festas populares, capoeira e culinária.

À entrada da Baía de Todos os Santos, Salvador foi edificada em dois níveis :

Cidade Baixa

Uma faixa de planície litorânea;

Cidade Alta

Sobre um planalto aproximadamente 70m acima do nível do mar. Salvador, em toda sua expressão, não caberia em uma cidade só. Ladeiras íngremes, modernas rampas, planos inclinados e o elevador Lacerda ( que data de 1873) ligam os dois "pavimentos". Os 50km de praias, também elo das cidades, começa nas areias da praia do Flamengo, seguindo por Stella Maris e passa uma tarde em Itapoã. Chegar à Barra exige a passagem em Jaguaribe, Jardim de Alah, Rio Vermelho e Ondina, outras praias destacáveis de Salvador. Na cidade baixa , Cantagalo, Roma, Boa Viagem e Ribeira. Itacaranha, São Tomé de Paripe e Inema, na zona suburbana de Salvador, encerram a maré alta de encantos.O maior patrimônio arquitetônico barroco da América Latina remete-nos ao tempo em que Salvador era a capital do Brasil Colônia. Só no centro histórico são quase 500, entre igrejas ( que, acreditam alguns, são 365, uma para c

ada dia, para cada santo, para Todos os Santos), palácios, fortalezas e monumentos que testemunham histórias memoráveis daquela época. O Pelô, como é carinhosamente chamado, abriga um superlativo centro de cultura e lazer. São galerias de arte, teatros , museus, bares que fazem das suas caminhadas por suas ruas e becos um degustar contínuo de cultura temperada com dendê.A culinária é outro forte indício da contribuição negra na cultura, desde os tradicionais acarajé e abará às muquecas e efós. É o menu que abastece de energia suficiente para acompanhar o ritmo festivo da Bahia, principalmente durante o carnaval, maior festa de rua do Brasil. Na Bahia a puxada do trio dura 7 dias, blocos afro, afoxés, cordões populares, grandes bandas de axé e estrelas da MPB desfilam e cobrem as avenidas com decibéis de folia.É esta cultura peculiar o maior motivo de orgulho da cidade, que este ano completa 450 anos. Salve, Salvador!

SALVADOR ONTEM,(ANTIGA)(1912)

A nossa história começa em 1501, quando Américo Vespuccio descortina a Baía de Todos os Santos. Sua posse foi oficializada com a colocação do marco da coroa portuguesa, onde hoje está localizado o Forte e o Farol da Barra. Bela e segura rota, o local passa a ser freqüentemente visitado por esquadras em trânsito (a vocação turística de Salvador já se fazia presente). Não se instalou nenhum princípio de povoação logo no início da descoberta, no entanto.
Em 1510, Diogo Álvares Correia, que destinava-se às Índias, termina naufragando na Baía de Todos os Santos. Os índios Tupinambás pescam a tripulação e a devoram. Apenas um sobrevive, é poupado pela tribo por ser extremamente magro e alto, não sendo, portanto, um bom "prato", fato que explica o apelido que lhe foi dado e como passou a ser mais conhecido : Caramuru. ( Caramuru ou moréia é um peixe esguio e comprido característico da região). Ele conquista a confiança dos índios e casa-se com a filha do cacique Taparica, a Paraguaçu , que recebe posteriormente o nome Catarina, em seu batismo na França. Surge daí o primeiro núcleo de povoamento da baía. Localizava-se entre o bairro da Graça e a Vitória, e, acreditam alguns historiadores, foi chamado de Salvador em alusão ao naufrágio. Foi considerado um patriarca, sua prole foi tão numerosa que Gregório de Matos o chamou de "Adão de Massapê" ( massapê : terra argilosa da Bahia, ideal para cultura da cana-de-açúcar.) a miscigenação, hoje traço marcante da cidade, tem aí seu início. Portugal, no entanto, pouco estava interessado com o que se passava por aqui. Não tendo encontrado metais preciosos como a Espanha em suas colônias, ocupava-se com o ainda rentável comércio de especiarias da Índia. Apenas com a ameaça dos recém -formados estados nacionais da França, Inglaterra e Holanda, que, por ter sido tardia, ficaram de fora do tratado que dividia o mundo entre os países ibéricos, Portugal decide ocupar a colônia, para evitar a perda. D. João III, monarca português, divide, então, o Brasil em capitanias hereditárias, medida colonizadora mais adequada para a situação - reduzia os investimentos diretos da coroa, já que cabia ao donatário zelar pela defesa e geração de riqueza explorável na colônia e , evidentemente, pagar imposto.A capitania da Bahia foi doada a Francisco Pereira Coutinho, que chegou aqui em 1536 e fundou a vila da Bahia, no lugar onde ainda se localizam o Forte de São Diogo e a Igreja de Santo Antônio da Barra. Conta-se que a tripulação que o acompanhava assustou-se com a presença de um branco entre os nativos; era Caramuru, agora seu mais próximo vizinho. Pereira plantou algodão e cana-de-açúcar, mas seus esforços de povoamento têm fim um ano depois, com um naufrágio também na Baía de Todos os Santos. Neste dia, a refeição foi farta na tribo tupinambá, prato principal : Francisco Pereira Coutinho. Caramuru funde as duas vilas que passam à denominação geral de Vila Velha, em contraposição à cidade posteriormente fundada. A capitania da Bahia não foi a única a fracassar. A falta de recursos para investimentos e de segurança, o isolamento das capitanias entre si foram fatores que se somaram definindo o malogro. D. João, também preocupado com o poder absoluto dos donatários em suas capitanias e desconfiado da sonegação dos impostos, implanta um governo geral que pudesse centralizar os interesses da coroa. A família de Pereira Coutinho, não querendo dar continuidade ao empreendimento, vende a capitania a Portugal, onde, então, fundaria a sede do governo geral. A idéia de D. João era "mandar fazer uma fortaleza e povoação grande e forte, em lugar conveniente". O encarregado da missão era Tomé de Souza, primeiro governador geral do Brasil, que chega aqui em 1549, no dia 29 de março, data oficial de nascimento da capital ( no calendário católico, dia do São Salvador, fato a que outro grupo de historiadores atribui o nome da cidade).Nos primeiros dias, sua tripulação ocupou a Vila Velha (liderada por Caramuru), povoado pouco próspero e cuja localização parece não ter agradado Tomé de Souza, que veio a estabelecer a primeira cidade do Brasil onde hoje é a Praça Municipal. Os desenhos e plantas de construção vieram do reino. Seus limites eram os seguintes : * ao sul : pela porta de Santa Luzia, no sítio onde hoje a Rua Chile encontra-se com a Praça Castro Alves.* ao norte : na porta de Santa Catarina, no limite atual entre a Praça Municipal e a Rua da Misericórdia, junto à esquina com a ladeira da Praça.* pela face leste : uma barroca pequena - chamada Barroquinha.Nascia Salvador, que seria a porta do Brasil, capital do Atlântico Sul até 1763. Começava a efetiva ocupação do Brasil pela administração lusitana.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

BARRA DO GARÇAS - MT

HISTÓRIA DA CIDADE


Barra das Garças originou-se as margens dos rios Garças e Araguaia começou o povoamento. A criação do município ensejou encampação do município de Araguayana. Não uma simples mudança de sede como foi Lajeado. Durante a Guerra do Paraguai foram criados três presídios na região do Araguaia: Ínsua, Passa Vinte e Macedina, que também serviam de postos de registro fiscal. Nas andanças entre os presídios, os militares faziam parada na foz do Rio das Garças. O local de referência era assinalado por uma pedra, a pedra da Barra Cuiabana, sendo essa a primeira denominação da localidade. A lendária pedra da Barra Cuiabana situava-se na foz do Rio Garças com o Araguaya, e hoje está tombada pelo Patrimônio Histórico Municipal.O incremento da atividade garimpeira aconteceu de forma imprevisível, e tornou possível o surgimento de uma povoação de apoio. Antonio Cristino Côrtes, que havia chegado à região na segunda década do século XX, dedicou-se a formar a futura cidade de Barra do Garças. Alinhou as primeiras ruas, designou as primeiras quadras e distribuiu lotes. De baliza em punho bancou o engenheiro, marcando a avenida que hoje leva seu nome.A fase áurea do garimpo na região de Barra do Garças durou até a década de quarenta. Neste período a povoação ganhou importância devido ao crescimento acentuado. Foi nesta época que se instalou em Aragarças, defronte ao sítio de Barra do Garças, a Fundação Brasil Central cujo objetivo era implementar a Marcha para o Oeste, determinada por Getúlio Vargas.Barra do Garças, em pouco tempo, tornou-se o maior pólo econômico do leste mato-grossense, suplantando em tamanho e importância, todas as cidades, vilas e corrutelas dessa região. O município de Barra do Garças foi criado pela Lei Estadual nº 121, de 15 de Setembro de 1948.

Significado do Nome

Seu nome deve-se ao local onde se iniciou sua colonização, um porto no Rio Garças, sendo Barra sinônimo de Porto. Aniversário da Cidade 15 de Setembro


CARACTERÍSTICAS

Municípío-pólo comercial e de serviços da região do Alto Araguaia, na divisa do Mato Grosso com Goiás, centro geodésico (ponto mais central) do Brasil, cercado por fazendas de gado e plantações de soja, rios e cerrado, Barra do Garças é conhecida como Portal da Amazônia, pois está na entrada do paralelo que delimita a Amazônia Legal. Oferece praias fluviais, cachoeiras, serras de formação arenosa e fontes hidrotermais, sendo muito procurada por turístas, além disso, é conhecida pelos ufólogos como um dos pontos de maior registro de aparições de Ovnis, possuindo até um
aeroporto para eles. Sua altitude, sua topografia e seu clima favorecem à prática de esportes radicais, sediando eventos esportivos a nível estadual e nacional e à pesca no Rio Araguaia onde se pode observar ao lendário boto. É uma importante reserva de vida selvagem apresentando fauna diversificada misturando a típica do cerrado com a das matas e várzeas. Seu padroeiro é Santo Antônio.
Clima
Tropical
Temperatura Média22°C

TURISMO

Principais Pontos Turísticos

Parque Municipal das Águas Quentes

Localizado no perímetro urbano de Barra do Garças, o Parque é uma área de lazer com piscinas hidrotermais, toboágua, rio da preguiça, bar molhado, com temperaturas que variam de 31 a 43 graus com propriedades terapêuticas como a diminuição da viscosidade do sangue, aumento da vitalidade sexual, melhora da digestão gástrica e duodenal, servindo também à fisioterapia.
Além dos banhos, o parque oferece uma estrutura com bares, restaurantes, duchas, vestiários e instrutores de hidroginástica e ginástica de alongamento. Tudo isto com a preservação da Mata Permanente original.
Rio Araguaia
É o principal rio da região, sendo o divisor natural dos estados de Mato Grosso, Goiás e Tocantins e tendo contribuído intensamente na história da cidade.
No passado serviu de entrada para os pioneiros, de palco para garimpes de diamantes e de cenário para a Guerrilha do Araguaia. Hoje é uma das maiores atrações da cidade, atendendo aos amantes dos esportes náuticos e da pesca, podendo-se encontrar peixes típicos da Bacia Amazônica.
Durante o período da seca surgem belíssimas praias que podem ser curtidas justamente na época em que o sul e o sudeste do país estão em pleno inverno. Em especial a Praia Quarto Crescente na cidade vizinha de Aragarças (GO) e a praia da Arara na cidade de Pontal do Araguaia (MT), todas as duas badaladíssimas com apresentação de shows, esporte e muito embalo. A surpresa agradável fica com acontecimentos culturais que ocorrem na mesma ocasião na cidade de Barra do Garças.
O toque exótico fica por conta dos saltos que os botos cor-de-rosa costumam dar nos fins de tarde nas águas do Araguaia.
Complexo Turístico Salomé J. Rodrigues (Porto do Baé)
Espaço de multiuso composto de arquibancada, vão livre coberto e arena, com capacidade de aproximadamente 10.000 pessoas e total infra-estrutura para shows artísticos, quadra poliesportiva, quiosques, lanchonetes, restaurante flutuante, centro cultural, rampa para skate e área de lazer para crianças, rampa de embarque e desembarque para barcos, lanchas e jet-skys no Araguaia, com arquibancadas de concreto para eventos náuticos e lanchonetes.
Também lá se realizam eventos culturais, apresentações artísticas, rodas de capoeira e esportes em quadra de areia.
Parque Estadual na Serra Azul
O parque encontra-se a 4 km do centro da cidade e sua área é de 11.000 ha. Os Índios Bororós utilizavam este local para sua subsistência e o denominavam KIEGUEREIRAL que significa morro lugar dos pássaros devido a grande diversidade de aves que ali habitam até os dias de hoje.
A fauna e a flora exuberante convivem harmoniosamente com cachoeiras, fendas e cavernas, sítios paleontológicos e arqueológicos, formações rochosas curiosas, trilhas belíssimas e bosques nativos.
Ainda dentro do parque encontra-se o marco do centro geodésico do Brasil, o local do futuro Discoporto e o Mirante do Cristo, de onde se descortina toda a cidade e o encontro dos rios Garças e Araguaia, um verdadeiro convite à emoção.Vale a pena conferir o circuito das cachoeiras, dentre elas a da Maçonaria e a do Pé-da-Serra.

Trilhas e Cachoeiras

A região possui um dos maiores mananciais de cachoeiras, a maioria delas visitáveis através de trilhas de fácil acesso.
Cachoeiras com escorrega natural, grutas atrás da cortina dágua, quente ou fria, com piscinas ou poços naturais, enfim, cachoeiras para todos os gostos (destaque para as cachoeiras Cristal e Bateia).
Serra do Roncador
Este nome vem do ronco que muitos ouvem desta serra que tem sua história marcada por aventuras, lendas e mistérios como o desaparecimento do Coronel Fawcett em busca da Atlântida, fato que até hoje atrai expedições do mundo inteiro.
A origem da civilização inca, o paralelo 16, o templo de Ibez, o caminho de Ió, Agartha, Shamballah, o chácra do planeta, o Portal de Aquarius, vulcões extintos, fósseis de dinossauros e discos voadores são atrativos para cientistas, curiosos e místicos de toda parte.
Com diversas comunidades esotéricas instaladas, a cidade é conhecida mundialmente como santuário místico e metafísico.
Mistério do Roncador
Caverna dos Pezinhos

Através de uma trilha do Parque estadual da Serra Azul, chega-se a uma entrada de caverna, bloqueada por rochas. Nesta entrada, tanto nas paredes quanto no teto, várias marcas de pegadas de animais e humanas (?), muitas delas com 6 dedos. O que significam? Como foram parar nas paredes e no teto? Seriam pegadas ou inscrições? Porque a visitação é restrita pela Aeronáutica?
Portais no Roncador
Lendas e mistérios envolvem a Serra do Roncador. O que seriam os portais do Roncador? Onde estão? Para onde levam? Porque tantos buscam Atlântida ou Shamballah no Roncador? O que seriam os crânios de cristal que algumas pessoas procuram?

Lagoa Encantada

Esta lagoa se encontra em território indígena e é muito profunda, sem ter sido ainda determinada. Apesar da imensa quantidade de água, não existe nenhuma forma de vida nela. Localiza-se à entrada de uma caverna, também muito profunda e inexplorada. Os índios não entram na lagoa por medo e na caverna, apenas o cacique é autorizado, pois dizem que é habitada por seres. Quem seriam estes seres? Porque nenhuma forma de vida sobrevive na lagoa? Porque os índios guardam a entrada desta caverna?

Gruta Seca

Uma ampla câmara inicial se abre em vários túneis e outras câmaras. Uma destas câmaras abriga um mobiliário de pedra muito interessante, semelhante aos modernos. Outra delas tem no centro uma formação de estalactites e estalagmites com forma de imensa árvore, com uma espécie de parlatório no alto e um dos túneis não se consegue chegar ao final, pois qualquer forma de iluminação utilizada se apaga. Quem viveu ali? Para onde vai o túnel?
Cel. Percy Fawcett
Esteve pelo Roncador em suas andanças e descobriu alguma coisa aqui. A prova disto é que seu sobrinho-neto Timothy Fawcett veio aqui 2 vezes ao ano por 19 anos, rastreando os caminhos do tio-avô, através dos relatos das cartas que mandava para sua esposa Nina. Timothy dizia que os relatos oficiais de Fawcett eram diferentes para despistar e que a família conhece a verdade. Ao final de sua pesquisa, Timothy afirmava que o último vestígio do tio-avô seria na Gruta Seca. O que aconteceu com Fawcett? Para onde foi? O que teria descoberto? O que contam seus relatos para a família?

Pedra S. S. Arraya

A pedra que hoje se encontra em exibição no Porto dos Pioneiros tem a ver com a história de fundação da cidade, colonizada por levas de garimpeiros atraídos pela história de uma garrafa de diamantes enterrada sob ela, no leito do Rio Araguaia, por garimpeiros que fugiam de um ataque de índios. Quando retornaram para buscar a garrafa, o rio estava mais cheio e escreveram na pedra o nome de um deles, para facilitar a busca mais tarde. O curioso é que quando a pedra foi retirada do rio para ser exposta, várias outras marcas foram observadas, muito mais antigas, vários círculos concêntricos, como nas pedras de altares incas. Estas inscrições existem em outras pedras no rio, no mesmo local de onde esta pedra foi retirada. Quem fez as inscrições? Porque motivo? Qual a ligação do Araguaia com os incas?

Tribos indígenas

Os Xavantes falam com medo de grandes bolas de fogo no céu ou focos de luz do céu iluminando a aldeia à noite. O que seriam estas bolas de fogo? Que tipo de equipamento apareceria à noite em regiões isoladas?
Pedras em formato de disco – Porque em locais onde existem mais ocorrências aparecem várias pedras em formato de disquinhos? Qual o seu significado? Como se formaram?

Discoporto

Local demarcado por lei na Câmara Municipal para construção de um futuro discoporto. A Serra Azul (braço da Serra do Roncador) foi escolhido por serem os relatos de aparições sempre associados à esta serra (ou vêm de lá ou vão para lá). Qual a relação da serra com as aparições? Porque os relatos nunca incluem um pouso? Porque as aparições sempre “somem na serra” ou “saíram da serra”?
Grutas e Cavernas
A região possui muitas grutas e cavernas, algumas ainda inexploradas, o que aguça a curiosidade de todos que visitam a cidade.
Dentro do Parque Estadual da Serra Azul encontram-se a Caverna dos Pezinhos com inscrições arqueológicas e a Gruta dos Macacos dentre outras.
Na região encontra-se cavernas com câmaras de grande porte, galenas e até com lagos subterrâneos de água calcária, de um azul belíssimo.

Tribos indígenas

Algumas tribos indígenas se localizam na região como os Xavante e os Bororó, e suas reservas também oferecem belezas naturais e atrativas.
A cidade possui lojas especializadas em vendas de artefatos e vídeos do folclore indígena. A visitação às Aldeias indígenas requer prévia autorização da Funai.

Esportes

A altitude, a topografia e o clima da cidade favorecem a prática de muitas modalidades esportivas, sendo muito procurada para vôo livre, paraglider, pára-quedismo e cannyoning (rapel).
Além dos esportes náuticos, a cidade também sedia eventos esportivos a nível estadual e nacional como campeonatos de motocross, mountain bike, encontros de motocicletas de grande porte e esportes de quadra, várzea e areia.
Os principais eventos esportivos promovidos pela cidade são:
Motorcycle
No dial 1° de maio a cidade se prepara para receber centenas de motocicletas, vindos de todo o Brasil para o Motorcycle da Barra, é um encontro de motos de grande porte cujo evento colocou a cidade na rota dos principais motoclubes.
FNPA - Festival Nacional de Pesca do Araguaia
Acontecendo no mês de setembro, o Festival paralisa a atenção da cidade, à qual se volta toda para as margens do Rio Araguaia (Porto do Baé). Com uma premiaçáo excelente atrai pescadores de todas as regiões.










































segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

A Amazônia é uma região com infinitas estruturas de pesca...

A CADA DIA OS BONS LOCAIS DE PESCA SÃO MAIS CONCORRIDOS, O QUE OBRIGA AS EMBARCAÇÕES A SE DESLOCAREM CADA VEZ MAIS LONGE, EM BUSCA DE NOVOS PONTOS. DEPENDENDO DA ÉPOCA DA PESCARIA, EM FUNÇÃO DO NÍVEL DAS ÁGUAS, VIAGENS DE ATÉ 40 HORAS SÃO NECESSÁRIAS PARA SE ATINGIR BONS PESQUEIROS. O TURISTA TEM QUE ESTAR PREPARADO PARA ESSA SITUAÇÃO.A PESCA DE PEIXES DE COURO AINDA NÃO É PRATICADA COM O MESMO KNOW-HOW DA PESCA DO TUCUNARÉ. A MAIOR PARTE DOS BARCOS AINDA NÃO É ESPECIALIZADA NESSE TIPO DE PESCARIA, PORQUE SUA MELHOR ÉPOCA NÃO COINCIDE COM A DO TUCUNARÉ, OU SEJA, QUANTO MAIS BAIXO O NÍVEL DA ÁGUA, MELHOR PARA O TUCUNARÉ E PIOR PARA O PEIXE DE COURO. MESMO ASSIM PODE SER PRATICADA COM SUCESSO.O FEELING DO PESCADOR TURISTA E SUA EXPERIÊNCIA NO TUCUNARÉ SÃO MUITAS VEZES MAIS EFETIVAS E PRODUTIVAS DO QUE O CONHECIMENTO DO PILOTEIRO, QUE DEVE, POR SUA VEZ, SE ESMERAR NO ATENDIMENTO E SEGURANÇA DO PESCADOR.

O tucunaré é um dos peixes mais esportivos do planeta...


OUTRO FATOR QUE DEVE SER LEVADO EM CONTA PELO PESCADOR/TURISTA É O TAMANHO E QUANTIDADE DOS PEIXES. QUEM VAI PELA PRIMEIRA VEZ PARA O AMAZONAS ACHA QUE EM CADA ARREMESSO VAI PEGAR UM TUCUNARÉ. ISSO NÃO É VERDADE. A REALIDADE É QUE VAI TER QUE TRABALHAR BASTANTE PARA OBTER BONS RESULTADOS, DESCOBRIR O TIPO DE ESTRUTURA IDEAL PARA CADA LOCAL, ETC. ALÉM DISSO, PRECISA UTILIZAR O MATERIAL CORRETO E SABER ARREMESSAR A ISCA ARTIFICIAL NOS PONTOS CERTOS, COM UM MÍNIMO DE PRECISÃO, ALÉM DE TAMBÉM SABER TRABALHAR A ISCA UM POUCO QUE SEJA. NÃO PRECISA SER UM ESPECIALISTA.MAS TUDO ISSO TAMBÉM NÃO É GARANTIA QUE O PESCADOR VÁ PEGAR O SEU TROFÉU. A MAIOR INCIDÊNCIA É DE PEIXES PEQUENOS E MÉDIOS, ATÉ TRÊS OU QUATRO KG. OS GRANDES TUCUNARÉS SÃO EXCESSÃO, SOBRETUDO NOS DIAS DE HOJE, COM O AUMENTO DA PRESSÃO DA PESCA E A FALTA DO HÁBITO DO PESQUE E SOLTE. ATÉ BEM POUCO TEMPO QUEM PRATICAVA O PESQUE E SOLTE PREOCUPAVA-SE APENAS COM O TAMANHO MÍNIMO, ESQUECENDO-SE DA IMPORTÀNCIA DOS GRANDES EXEMPLARES COMO MATRIZES E REPRODUTORES, ALÉM DO LONGO TEMPO PARA ATINGIR ESSES TAMANHOS. O MAIS IMPORTANTE DE TUDO É CURTIR A VIAGEM E A PESCARIA, SEM SE PREOCUPAR COM O TAMANHO. AFINAL, SABEMOS QUE ELE ESTÁ LÁ E É UMA QUESTÃO DE TEMPO E SORTE LOCALIZÁ-LO. A PARTIR DAÍ, FICA POR CONTA DA HABILIDADE DO PESCADOR.



O BARCO:




NO AMAZONAS HÁ TIPOS DE BARCOS PARA TODOS OS GOSTOS E BOLSOS, DESDE OS REGIONAIS PREPARADOS PARA A PESCA ESPORTIVA, COMO TAMBÉM EMBARCAÇÕES MAIS LUXUOSAS, TODOS PREOCUPADOS EM OFERECER UM BOM SERVIÇO AOS SEUS CLIENTES. EM SUMA, O QUE É IMPORTANTE NUMA AVENTURA DESSA NATUREZA, ALÉM DO PEIXE, É COMER BEM, DORMIR BEM, E TER UM BOM ATENDIMENTO. MAS É PRECISO CUIDADO PARA NÃO COMPRAR GATO POR LEBRE. O MATERIAL:ISCAS ARTIFICIAIS OS TIPOS DE ISCAS ARTIFICIAIS UTILIZADAS EM UMA PESCARIA DEPENDEM MUITO DO GOSTO PESSOAL DE QUEM AS USA. É SABIDO QUE ELAS FISGAM PRIMEIRO O PESCADOR, E DEPOIS O PEIXE. HÁ, ENTRETANTO UM CONSENSO BASEADO NA EXPERIÊNCIA AO LONGO DAS PESCARIAS E PARA CADA REGIÃO. APESAR DOS GRANDES TUCUNARÉS NO AMAZONAS NÃO SEREM UMA CONSTANTE, SABEMOS QUE ELES ESTÃO LÁ E DEVEMOS ESTAR PREPARADOS PARA ESSE ENCONTRO, QUE SE DÁ QUANDO MENOS ESPERAMOS.SUGERIMOS DOIS TIPOS DE ISCAS ARTIFICIAIS PARA A PESCA NO AMAZONAS:

ISCAS DE SUPERFÍCIESÃO

AS MAIS UTILIZADAS E AS QUE PROPORCIONAM MAIOR EMOÇÃO AO PESCADOR, POIS NADA SE COMPARA À EXPLOSÃO DE UM ATAQUE NA SUPERFÍCIE. POR OUTRO LADO, SÃO TAMBÉM AS QUE EXIGEM MAIOR ESPECIALIZAÇÃO, POIS QUANTO MELHOR TRABALHADAS, MELHORES SERÃO OS RESULTADOS.ENQUADRAM-SE NESSA CATEGORIA, ENTRE OUTRAS:- JUMPIN' MINNOW (JOÃO PEPINO)- ZARA EXCALIBUR (SUPER SPOOK)- TOP DOG- MR. SHARK (BORBOLETA)- DR. SPOCK (KV ZARA)- MAGNUM JERK'N SAM (HÉLICE)- BIG BUG (POPPER)ISCAS DE MEIA ÁGUASÃO MAIS FÁCEIS DE USAR, E APESAR DE PODEREM SER TRABALHADAS COMO DE SUPERFÍCIE, SÓ O ARREMESSO E RECOLHIMENTO JÁ SÃO SUFICIENTES PARA CAPTURAR O PEIXE, SENDO ACONSELHÁVEIS PARA O PRINCIPIANTE E TAMBÉM PARA QUANDO O PEIXE ESTÁ REFUGANDO. ENQUADRAM-SE NESSA CATEGORIA, ENTRE OUTRAS:- RED FIN 900- LONG A 16- CRISTAL MINNOW- JUANA (BORBOLETA)
COMO ALGUMAS DAS ISCAS MENCIONADAS (SUPERFÍCIE E MEIA ÁGUA) NÃO FORAM DESENVOLVIDAS PARA NOSSOS PEIXES, PRINCIPALMENTE O TUCUNARÉ, É NECESSÁRIO QUE SE EFETUEM A TROCA DAS GARATÉIAS E DAS ARGOLAS QUE AS PRENDEM ÀS ISCAS.ISCAS COMO A JUMPIN`MINNOW, ZARA EXCALIBUR, TOP DOG, LONG A 16, RED FIN 900 E CRISTAL MINNOW DEVEM ATENDER ESSE PROCEDIMENTO. AS OUTRAS MENCIONADAS JÁ POSSUEM GARATÉIAS REFORÇADAS, MAS MESMO ASSIM É CONVENIENTE TER UMA RESERVA PARA POSSÍVEL TROCA. QUANTO À ZARA EXCALIBUR, ALÉM DA TROCA DE ARGOLAS E GARATÉIAS, É ACONSELHÁVEL RETIRAR A GARATÉIA DO MEIO (ELA TEM TRÊS), PARA EVITAR ENROSCO ENTRE ELAS, O QUE NÃO AFETA SEU TRABALHO E DESEMPENHO.PARA TROCA RÁPIDA DE ISCAS, É ACONSELHÁVEL O USO DE SNAPS (GRAMPOS OU PRESILHAS), QUE DEVEM SER ATADOS AO LÍDER.LINHASEXISTEM HOJE NO MERCADO UMA GRANDE VARIEDADE DE LINHAS DE BOA QUALIDADE, TANTO NACIONAIS COMO IMPORTADAS. DEVEM SER DE BOA PROCEDÊNCIA, CASO MONOFILAMENTO, NA CAPACIDADE DE 20 E 25 LBS. SE MULTIFILAMENTO, ENTRE 60 A 80 LIBRAS. RECOMENDO LEVAR AS DUAS BITOLAS.PARA A CONFECÇÃO DO LÍDER, UMA LINHA DE NYLON TRANSPARENTE OU FLUORCARBONO BITOLA 0,62MM JÁ É O SUFICIENTE.

VARAS

PARA A PESCA NO AMAZONAS, SUGERIMOS USAR VARA DE ACÃO MÉDIA-PESADA, COM CABO RETO DE SETE (17,8CM) A NOVE (22,9CM) POLEGADAS, COMPRIMENTO DE 5,6 (1,68M) ATÉ SEIS (1,80M) PÉS, E NAS SEGUINTES CAPACIDADES:-10 A 20 LBS-12 A 25 LBSCARRETILHAS E MOLINETESDEPENDEM DO GOSTO E ADAPTAÇÃO DO PESCADOR. A TÍTULO DE INFORMACÃO QUANTO AO TAMANHO E CAPACIDADE SUFICIENTES, DAMOS COMO EXEMPLO OS SEGUINTES MODELOS, TODOS DA SHIMANO:CARRETILHAS - CRONARCH, CALCUTTA 100 E CURADO 200.MOLINETES - SEDONA 4000, SYMETRE 4000 E SPIREX 4000.
A Amazônia é uma região com infinitas estruturas de pesca...

UMA DAS PRIMEIRAS PERGUNTAS QUE O PESCADOR FAZ QUANDO VAI PESCAR NO AMAZONAS É SOBRE A REGIÃO DA PESCA.NORMALMENTE É UMA QUESTÃO QUE NÃO PODE SER RESPONDIDA COM MUITA ANTECEDENCIA, POIS A RESPOSTA DEPENDE DA ALTURA DAS ÁGUAS NA OCASIÃO DO EVENTO, E MESMO ASSIM HÁ MUITA VARIACÃO DE ANO PARA ANO. O QUE É UMA VERDADE PARA O ANO DE 2002, POR EXEMPLO, PODE SER MUITO DIFERENTE PARA O ANO DE 2003. MAS O PESCADOR PODE FICAR TRANQUILO QUE QUANDO CHEGAR A ÉPOCA DA VIAGEM OS MELHORES PONTOS SERÃO CONTEMPLADOS, POIS ESSA PESQUISA FAZ PARTE DO TRABALHO DOS AGENCIADORES DE PESCARIA NO AMAZONAS.MAS DE UMA MANEIRA GERAL A PROGRAMAÇÃO SEGUE OS SEGUINTES CRITÉRIOS:DE AGOSTO A FINS DE SETEMBRO A PESCARIA SE DESENROLA NAS REGIÕES DOS RIOS MADEIRA, MADEIRINHA, UATUMÃ, SUCUNDURI, TUPANA, ETC., E DE OUTUBRO ATÉ INÍCIO DE DEZEMBRO NAS REGIÕES DO RIO NEGRO E SEUS AFLUENTES. JÁ NO PERÍODO DE DEZEMBRO A MARÇO A PESCA PODE SER PRATICADA NA REGIÃO DO ESTADO DE RORAIMA E ALTO RIO NEGRO.COMO É UMA SITUACÃO INTEIRAMENTE DEPENDENTE DA NATUREZA, TEMOS QUE TER EM MENTE QUE MUITAS VEZES TEMOS QUE PROCURAR ALTERNATIVAS PARA ACHAR BONS PESQUEIROS, O QUE PODE IMPLICAR EM VIAGENS LONGAS PARA ACHAR A ALTURA DA ÁGUA MAIS INDICADA PARA A PESCA, REDUZINDO COM ISSO O TEMPO DA PESCARIA.


CONSIDERAÇÕES GERAIS:
A pausa para o almoço permite descanso, descontração e troca de informações...

A PESCARIA NORMALMENTE É REALIZADA EM DOIS TURNOS, COM PAUSA PARA ALMOÇO E DESCANSO. SE O PESCADOR QUIZER, NADA IMPEDE QUE PASSE O DIA TODO NO RIO, MAS É MUITO DESGASTANTE E IMPRODUTIVO, NÃO VALE A PENA, EMBORA JÁ TENHAMOS CAPTURADO GRANDES EXEMPLARES POR VOLTA DO MEIO-DIA. MAS ISSO É EXCEÇÃO, NÃO REGRA. ALGUMAS PESSOAS ÀS VEZES QUEREM FAZER PESCARIAS NOTURNAS, DE PEIXES DE COURO, MAS DEVE DEPENDER DE ACORDO COM UM GUIA QUE ESTEJA DISPOSTO NO MOMENTO, POIS VALE A PENA LEMBRAR QUE TODA A TRIPULAÇÃO ACORDA ÀS 4 HORAS DA MANHÃ E SÓ VAI DEITAR APÓS CUMPRIR SUA ROTINA DE TRABALHO, QUE INCLUI LIMPEZA E MANUTENÇÃO DO BARCO, O QUE SE PROLONGA ATÉ ÀS 21 HORAS, MAIS OU MENOS. TEMOS QUE LEMBRAR QUE O GUIA PRECISA DORMIR TAMBÉM, PARA PRESTAR UM BOM SERVIÇO NO DIA SEGUINTE.OUTRO FATOR A CONSIDERAR É CUMPRIR OS HORÁRIOS DAS REFEIÇÕES, POIS O PESSOAL DA COZINHA É O PRIMEIRO A SE LEVANTAR, POR VOLTA DAS 3 HORAS DA MADRUGADA, E O ÚLTIMO A SE DEITAR, APÓS LAVAR E ARRUMAR TUDO PARA O CAFÉ DA MANHÃ DO DIA SEGUINTE.

A AMAZÔNIA É A ÚLTIMA FRONTEIRA PARA O PESCADOR ESPORTIVO. ENTRETANTO, VEMOS A CADA DIA A DIMINUIÇÃO DOS ESTOQUES PESQUEIROS, A EXEMPLO DO PANTANAL, ONDE PARA SE PEGAR UM PEIXE NA MEDIDA SE TORNA CADA VEZ MAIS DIFÍCIL. LAMENTAVELMENTE ESSE PROCESSO DE DESTRUIÇÃO ESTÁ MAIS RÁPIDO DO QUE O OCORRIDO NAQUELA REGIÃO. SABEMOS QUE UMA ANDORINHA SÓ NÃO FAZ VERÃO, MAS SE CADA UM CUMPRIR A SUA PARTE, QUEM SABE UM DIA A SITUAÇÃO SE ESTABILIZE E ATÉ MESMA SE REVERTA. POR ESSE MOTIVO É DE BOM SENSO ESTABELECER UMA COTA POR BARCO PARA SE TRAZER O PEIXE: - 2 EXEMPLARES, ENTRE DOIS E 4 QUILOS. ESSA COTA É PARA TODO O PERÍODO DA PESCARIA, NÃO É COTA DIÁRIA. EVIDENTE QUE OUTROS EXEMPLARES PODEM SER ABATIDOS DURANTE A PESCARIA PARA CONSUMO NO BARCO, POIS NINGUÉM É DE FERRO. QUEM NÃO GOSTA DE UM BOM SASHIMI? TUDO, PORÉM DENTRO DO BOM SENSO.A PESCARIA DE PEIXES DE COURO É OUTRA MODALIDADE QUE CADA DIA ATRAI MAIS ADEPTOS AO AMAZONAS. COMO A MELHOR ÉPOCA PARA SUA PESCA COINCIDE COM A PESCA DO TUCUNARÉ, POIS QUANTO MAIS BAIXO O RIO MELHOR PARA SE LOCALIZAR A PRESA, PRÁTICAMENTE NÃO EXISTEM ESTRUTURAS TURÍSTICAS COM KNOW-HOW SUFICIENTE PARA GARANTIR UMA PESCARIA DE SUCESSO. ENTRETANTO, ALGUM TEMPO PODE SER UTILIZADO PARA TAL TENTATIVA, POIS O PEIXE ESTÁ LÁ, E UM PROCESSO DE EXPLORACÃO É SEMPRE INTERESSANTE E ÀS VEZES GRATIFICANTE. O PESCADOR DEVE LEVAR PARA ESSE CASO MATERIAL BARRA PESADA, COMO VARAS E CARRETILHAS (OU MOLINETES) QUE SUPORTEM UMA BOA QUANTIDADE DE LINHA 0.70 OU 0.80, ALÉM DE CHUMBADAS DE CALIBRE CORRESPONDENTE.


AO PESCAR NO AMAZONAS, DEVEMOS NO LEMBRAR QUE NA MAIORIA DAS VEZES ESTAREMOS A GRANDES DISTANCIAS DA BASE, E DEVEMOS NOS PRECAVER CONTRA ACIDENTES QUE POSSAM ESTRAGAR NOSSO LAZER.ASSIM, ACONSELHAMOS AS SEGUINTES MEDIDAS:AMASSAR AS FARPAS DAS GARATÉIAS. ALÉM DE MACHUCAR MENOS O PEIXE, OUTRA RAZÃO É O PERIGO DO PESCADOR SER FISGADO NO LUGAR DA PRESA. POR ISSO, EM CASO DE ENRÔSCO, NUNCA TENTAR TIRAR A ISCA PUXANDO-A EM SUA DIREÇÃO. VALE A PENA PERDER UM POUCO DE TEMPO E IR COM O MOTOR ELÉTRICO ATÉ O PONTO. TOMAR CUIDADO COM SEU PARCEIRO NA HORA DO ARREMESSO. A UTILIZAÇÃO DE GARATÉIAS SEM FARPA NÃO É O FATOR PREPONDERANTE PARA A PERDA DO PEIXE. NA REALIDADE, POUCA DIFERENÇA FAZ QUANDO BEM TRABALHADO. POR OUTRO LADO, QUE FACILIDADE PARA LIBERAR A PRESA DA ISCA APÓS A CAPTURA...PELOS MOTIVOS EXPOSTOS ACIMA, NUNCA PESCAR DESCALÇO. NUMA HORA DE AFOBAÇÃO, COM UM CARDUME DE PEIXES BATENDO, POR EXEMPLO, O PESCADOR PERDE O RUMO DE CASA, E SE TIVER UMA ISCA JOGADA NO CHÃO, DANDO SOPA, BABAU. NESSA HORA VAMOS DAR GRAÇAS A DEUS POR TER AMASSADO AS FARPAS. NÃO SE ESQUEÇA: AS ISCAS QUE NÃO ESTIVEREM SENDO USADAS NO MOMENTO DEVEM ESTAR NOS ESTOJOS OU LUGAR APROPRIADO.DEVEMOS SEMPRE UTILIZAR ÓCULOS NUMA PESCARIA COM ISCAS ARTIFICIAIS, SEJAM DE GRÁU (SE FOR O CASO), DE PROTEÇÃO OU POLARIZADOS, POIS INDEPENDENTE DE TODOS OS CUIDADOS JÁ MENCIONADOS, NO MOMENTO FINAL DA BRIGA, JÁ AO LADO DO BARCO, NUM PULO FINAL, A ISCA PODE SE SOLTAR E VIR NA DIREÇÃO DO PESCADOR, E O QUE É PIOR, DOS SEUS OLHOS. ALÉM DA PROTEÇÃO, O USO DE ÓCULOS POLARIZADOS PROPORCIONA AO PESCADOR UMA DAS MAIORES EMOÇÕES, QUE É A VISUALIZACÃO DO ATAQUE DO PEIXE.O BONÉ É OUTRO ACESSÓRIO INDISPENSÁVEL NA TRALHA DO PESCADOR. ALÉM DA PROTEÇÃO DO SOL, QUE NA REGIÃO NÃO DÁ REFRESCO, SALVA MUITAS VEZES O ESCALPO DO COMPANHEIRO OU O SEU PRÓPRIO, DEVIDO ÀQUELE ARREMESSO MAL FEITO OU AFOBADO.
Proteção é indispensável numa viagem para a Amazônia...

OUTRO ÍTEM DE SUMA IMPORTÂNCIA É O PROTETOR SOLAR. NO MÍNIMO COM FATOR DE PROTEÇÃO 30, POIS MESMO EM DIAS NUBLADOS NÃO PODEMOS PERDER O RESPEITO POR ELE.APESAR DE NORMALMENTE PESCARMOS EM REGIÕES SEM INCIDENCIA DE MOSQUITOS, VALE A PENA LEVARMOS UM REPELENTE, POIS A PROCURA PELO PEIXE PODE NOS LEVAR A PONTOS ONDE EXISTAM. MEDICAMENTOS PARA UTILIZAÇÃO APÓS PICADAS, COMO, POR EXEMPLO, O AFTER BITE, DEVEM COMPOR SUA TRALHA.NUNCA PEGAR UM TUCUNARÉ PELA BOCA ENQUANTO NÃO RETIRAR A ISCA ARTIFICIAL, POIS O BICHO É DANADO PARA SE SACUDIR QUANDO MENOS SE ESPERA. PARA ISSO EXISTEM OS ALICATES DE CONTENÇÃO E PUÇÁS (PARA OS MENORES), OS BICHEIROS (PARA OS MAIORES, E SEMPRE PELA PARTE INFERIOR DA BOCA E DE DENTRO PARA FORA), E OS ALICATES DE BICO PARA RETIRADA DAS ISCAS. O BOGAGRIP E SIMILARES TAMBÉM SÃO UMA BOA OPÇÃO PARA SE TIRAR O PEIXE DA ÁGUA. LEVAR EM CONTA QUE A UTILIZAÇÃO DO PUÇÁ NÃO ELIMINA A NECESSIDADE DO USO DO ALICATE DE CONTENÇÃO. PEGAR UM TUCUNARÉ PELA BOCA É BONITO SÓ PARA APARECER NA TELEVISÃO, MAS NÃO É SEGURO NEM É O NOSSO CASO.QUANDO ACABAR A PESCARIA, SEJA NO PERÍODO DA MANHÃ OU DA TARDE, RETIRAR E GUARDAR AS ISCAS EM SEUS ESTOJOS, POIS MANUSEAR AS VARAS DE PESCA JUNTAMENTE COM AS ISCAS PODE ACARRETAR ACIDENTES, AINDA MAIS QUE NORMALMENTE TODOS OS PESCADORES COSTUMAM LEVAR NO BARCO MAIS DE DOIS CONJUNTOS.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

PONTOS TURISTICO - AMAZONAS

PONTA NEGRA

Um dos locais mais famosos da cidade. É o ponto de encontro na noite manauara e está localizado de frente para a praia. Possui calçadão para caminhar e andar de bicicleta, quadras de esporte, bares, música ao vivo, barracas de água de côco, palco para apresentações e outras atraçoes..Endereço/Address: Av. Coronel Jorge Teixeira, s/n - Ponta Negra





ENCONTRO DAS ÁGUAS

É o resultado da fantástica junção das águas escuras do Rio Negro com as águas barrentas do Rio Solimões (ou Amazonas). Os rios correm lado-a-lado, sem se misturar, por mais de 18 kms, proporcionando um espetáculo inesquecível. O fenômeno ocorre devido à diferença das temperaturas, densidades e correntezas das águas dos rios.







ARQUIPÉLAGO DE ANAVILHANAS


Está localizado a 100 km de distância de Manaus, próximo ao Município de Novo Airão, no Rio Negro. É m dos maiores arquipélagos de ilhas fluviais do mundo.Cerca de 400 ilhas cobertas de floresta virgem formam um verdadeiro labirinto natural, um dos mais belos exemplos de paisagem natural amazônica.No período de seca, surgem inúmeras praias de areias brancas e interessantes formações naturais de raízes e troncos.










MANAUS - AMAZONAS



Manaus é o município mais populoso, a mais importante cidade da Amazônia e capital do mais extenso estado brasileiro, o Amazonas. Está situada na confluência do rio Negro com o rio Solimões, no centro da maior floresta tropical do planeta.
A cidade está na 8ª posição no ranking das maiores cidades brasileiras em população e, em 2004, atingiu a 4ª posição no ranking das cidades mais ricas do Brasil.


Durante todo o ano a cidade recebe grandes quantidades de navios de cruzeiro e de cargas, pois há acesso para transatlânticos através do Rio Amazonas. A cidade possui famosos prédios históricos, como o Teatro Amazonas, considerado um dos mais belos do mundo, inaugurado em 1896, quando Manaus vivia o auge do Ciclo da Borracha e era uma das mais prósperas cidades do mundo, embalada pela riqueza provinda do látex da seringueira, o Porto de Manaus, o maior de água doce do mundo, o Palácio da Justiça, o Palácio Rio Negro, que hoje abriga um centro de artes, com museu e a pinacoteca do Estado, e o Mercado Municipal Adolpho Lisboa, inaugurado em 1882, cópia do famoso Le Halles, de Paris.


Há inúmeras outras atrações como parques ecológicos, o zoológico do CIGS, a Ponta Negra, passeios de barco ao encontro das águas, onde os rios Negro e Amazonas seguem lado a lado por 6km e não se misturam, praias fluviais da região e balneários próximos com belíssimas cachoeiras, e os hotéis de selva, que são uma iniciativa pioneira do turismo do Estado do Amazonas.


Manaus continua sendo a cidade que mais recebe migrantes de outros estados e de outros países, dando assim um aspecto multicultural a cultura manauense. A maioria vem em busca de uma vida melhor na cidade, um grande número de paulistas, gauchos e paraenses vivem na cidade.













SAO LUIS - MARANHÃO

O Pólo

São Luís abrange os municípios que compõem a Ilha,a capital


São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, e a cidade Monumento de Alcântara. São Luís foi fundada em 1612 por franceses, invadida por holandeses, mas totalmente construída pelos portugueses. Seu famoso conjunto arquitetônico, do Centro Histórico, com cerca de 5 mil imóveis datados dos séculos XVII e XIX, remetem qualquer pessoa a um passado de muita riqueza, onde barões e prósperos comerciantes acumularam fortunas. Tombado em 1997 como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, o acervo colonial, abriga, atualmente, lojas, cinemas, museus, teatros, bares, restaurantes e hotéis. Se a opção é a natureza, basta lembrar que São Luís está localizada numa ilha, cercada de belas praias. Ponta D’Areia, Calhau, Olho D’Água e Araçagy são algumas opções.


COMO CHEGAR

Além da malha rodoviária, o Maranhão tem infra-estrutura portuária desenvolvida e próxima de dois grandes mercados: o norte-americano e o europeu. O aeroporto internacional de São Luís, Marechal Hugo da Cunha Machado, BR – 135, km 0, Tirirical, possui terminal com capacidade para atender um
milhão de passageiros por ano. Localizado a apenas 14 quilômetros do centro da cidade, oferece aos passageiros o conforto de restaurantes, praça de alimentação e espaço cultural. É servido por todas as companhias aéreas brasileiras com vôos diários, partindo das principais capitais brasileiras. Fone: (0xx98) 3217 6133 / 6110Fax: (0xx98) 3245 4457





Passear por São Luís é fazer uma viagem inesquecível. As altas temperaturas que acontecem o ano inteiro requerem o uso de roupas e calçados leves. Além disso, como os passeios, durante o dia, são na maioria das vezes ao ar livre, como caminhadas pelo Centro Histórico e nas inúmeras praias que banham a capital, é importante o uso de protetor solar e mesmo de acessórios como chapéu, boné e óculos escuros. Para os passeios da noite, o apropriado, também, é o uso de roupas e calçados leves.


CEPRAMA

Centro de comercialização de produtos artesanais.

Rua de São Pantaleão, 1232 Madre Deus.Fone: (0xx98) 3232 2187(segunda a sexta, das 9 às 19 horas; sábados até as 19 horas e domingos até as 13 horas). O CEPRAMA é o mais importante núcleo de distribuição de artesanato de todo o Estado. Funciona num casarão de aproximadamente 3.000 m² , antigas instalações da Companhia de Fiação e Tecelagem de Cânhamo, onde hoje se comercializa artesanato das mais diversas formas. Nos períodos junino e carnavalesco, serve de palco para apresentações folclóricas.


Carnaval

O Carnaval de São Luís é marcado por características muito próprias que se revelam nos batuques, nas brincadeiras e nos personagens que tomam conta das ruas nos dias de folia. São manifestações diversificadas de ritmos, danças, coreografias e participação espontânea da população que se desloca pelos circuitos organizados no centro de São Luís e bairros da Capital. Há os blocos tradicionais que têm como marca imensos tambores - chamados de contratempos – e um samba tema bastante cadenciado, com boa dose de romantismo. Os blocos, que tocam marchinhas e músicas que já se tornaram típicas do carnaval maranhense é a grande pedida. São blocos alternativos que arrastam multidões animadas por uma banda em cima de um carro tipo trio elétrico, com músicas compostas especialmente para o período. Máquina de Descascar Alho, Bicho Terra, Vagabundos do Jegue, Jegue Folia, Siri Kumkãimbra, Esbandalhada, são alguns dos nomes inusitados destas bandas.Outra brincadeira carnavalesca bastante conhecida é o chamado bloco organizado, que se assemelha às escolas de samba e compete no desfile oficial.Neste período, as manifestações populares fazem do carnaval maranhense uma explosão de alegria e tem como raiz a herança deixada pelos negros, índios e brancos que podem, ser sentidas nos grupos conhecidos como “tribos de índios”, os grupos de cultura afro, o tambor de crioula, a casinha da roça (carro que remonta uma casa de palha que serve comida típica e representa o modo de viver do caboclo maranhense), tem ainda o baralho, o corso e cordão de ursos. São JoãoTrata-se da principal festa popular do Maranhão e seguramente uma das mais grandiosas do Brasil. Tem início dia 13 de junho, dia de Santo Antônio. Segue-se o dia de São João (24), São Pedro (29) e São Marçal (30 de junho). Nessa época a cidade fica repleta de arraiais e grande parte da população é envolvida nas comemorações. A maior atração deste período é o bumba-meu-boi, a mais importante manifestação folclórica do Estado, que distribui exuberância com seus ritmos, danças e cores. O bumba-meu-boi surgiu no Brasil em fins do Século XVIII, no Nordeste, sendo gradualmente incorporado pelas comunidades rurais. No Maranhão esse processo de assimilação gerou um espetáculo de grande riqueza dramática e musical. O auto popular do bumba-meu-boi conta a história de Catirina, uma escrava que leva seu homem, o nego Chico, a matar o boi mais bonito da fazenda para satisfazer-lhe o desejo de grávida: comer língua de boi. Descoberto o malfeito, o Amo (que encarna o fazendeiro, o latifundiário, o “coronel”, a autoridade) ordena que os índios capturem o criminoso, que, trazido à sua presença, representa a cena mais hilariante da comédia (e também a mais crítica no sentido social). Para ressuscitar o boi, chama-se o doutor, cujos diagnósticos e receitas estapafúrdias ironizam a medicina. Finalmente, ressurgido o boi e perdoado o negro, a pantomima termina numa grande festa cheia de alegria e animação, em que se confundem personagens e assistentes.Um dos momentos mais empolgantes da festa é quando, no dia de São Pedro, todos os grupos de bumba-meu-boi que brincam na ilha vão até a capela de São Pedro, no bairro da Madre Deus, para pagar promessas e prestar homenagens ao Santo. Neste período acontecem também outras manifestações folclóricas como a quadrilha, o lelê, o caroço, o cacuriá e o tambor de crioula. Festa da JuçaraNo mês de outubro, no Maracanã, zona rural de São Luís, acontece a tradicional Festa da Juçara. Há meio século, maranhenses e turistas se reúnem para se deliciar da juçara (açaí) com camarão seco, farinha e da forma que o paladar considerar mais apropriado. Além da fartura da fruta, há apresentações de grupos folclóricos, como o Boi de Maracanã (bumba-meu-boi). A riqueza da vegetação do Maracanã e as trilhas ecológicas são admiradas pelos amantes da natureza que visitam o lugar.

FESTAS RELIGIOSAS

Paixão de Cristo

A Paixão de Cristo é encenada em São Luís, no bairro do Anjo da Guarda há 25 anos. O espetáculo é realizado em um teatro ao ar livre, tendo como fundo uma muralha de pedras com setenta torres, com sete metros cada uma, onde estão instalados nove palcos que narram cada parte da vida de Jesus Cristo. São 1.200 pessoas envolvidas, entre atores, figurantes, produtores e técnicos. A encenação recebe um público estimado de 100 mil expectadores. Divino Espírito Santo:Festa que relembra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos é uma das mais expressivas do cenário cultural e religioso do Maranhão, principalmente em São Luís e Alcântara. Em São Luís é muito valorizada nos Terreiros de Mina – culto religioso de origem africana marcado por tambores e por um bailado que transcendem beleza e magia. É realizada no mês de maio, no Domingo de Pentecostes.