quinta-feira, 16 de abril de 2009

CACHOEIRA GRANDE NO VALE - SP

CACHOEIRA GRANDE NO VALE

Uma das mais espetaculares cachoeiras do Vale do Paraíba, com 36 metros de queda livre, se destaca pelo grande volume de água,localizada a 65 Km de Guaratinguetá no município de Lagoinha, no bairro do Faxinal, privilegiado por sediar um dos nossos maiores" patrimônios naturais".




Ao lado da cachoeira podemos contar com infra-estrutura, como restaurante, pousadas, conciliando os avanços da sociedade moderna, a pequenas coisas aparentemente simples,






que nos faz sentir maravilhosamente bem, e saudável psicologicamente,fazendo nos entender que somos apenas um ser como qualquer outro: pertencente a "Santa Natura". E não temos o direito de modificá-la, de acordo com que achamos o melhor economicamente, de que vale tudo isso???

domingo, 12 de abril de 2009

AS PEDRAS PARAIBANAS E SEUS MISTÉRIOS - PB

LAJEDO DO PAI MATEUS - PB



Lagedo do Pai Mateus - Cabaceiras/ParaibaO Lajedo do Pai Mateus, no estado da Paraíba, é um desses locais privilegiados pelo capricho da natureza. Ao longe, o que se vê é uma enorme base de granito onde grandes pedras redondas dão um aspecto único, como se tivessem sido colocadas ali pela mão do homem. Ou melhor, pela mão do homem e seus guindastes, pois, olhando de perto é que se percebe que são enormes, chegando a pesar até 45 toneladas. Localizado no município de Cabaceiras, o Lajedo do Pai Mateus faz parte de uma região conhecida como Cariri Paraibano, ou Cariri Velho, que durante muito tempo foi praticamente esquecida. No entanto, já foi habitada há milhares de anos pelos índios cariris, que emprestaram seu nome ao lugar e deixaram fortes marcas na cultura e no jeito de ser do nordestino.Na verdade, essa formação data de mais de 500 milhões de anos, no período pré-cambriano, em um processo que ainda ocorre lentamente. Eduardo Bagnoli, geólogo que há anos explora a região, explica que tudo começa no centro da terra: as rochas que se formam a 70 quilômetros de profundidade são empurradas para a superfície e começam a sofrer um processo de desgaste. Fissuras naturais e a constante mudança de temperatura que há na região – pois os dias são muito quentes e as noite mais frias - dilata e contrai a rocha abruptamente, e faz com que rachem. Inicialmente são blocos retangulares ou quadrados que vão se desgastando num processo chamado de esfoliação esferoidal, ou seja, vão tomando as formas arredondadas que possuem hoje.


Um imenso mar de granito se destaca na paisagem cinza do lugar. São dezenas de blocos de granito que, há milhares de anos, serviram para que os índios que habitavam o Nordeste deixassem suas marcas. Sítios arqueológicos se multiplicam na região. Pai Mateus na verdade refere-se a um antigo ermitão que vivia sob as pedras e acabou emprestando seu nome ao lugar, hoje invadido por turistas do mundo inteiro. O local já conta com boa estrutura para visitas, a exemplo de hotel e guias capacitados. Engana-se, porém, quem acha que é só isso. Esportes de aventura, cavalgadas e expedições pelos sítios arqueológicos são apenas algumas das atrações oferecidas a quem decide desbravar esse pedaço do Cariri.

SANTUARIO CRUZ DA MENINA -PATOS PB

Eu vou contar pra vocês a história de uma menina que nasceu lá no sertão uma alma nordestina e que teve sua infância tirada na ignorância de uma madrasta malina. Seu nome era Francisca Chiquinha devia ser uma menina querida com as irmãs a crescer quando uma seca maldita lhe fez a pior desdita botando tudo a correr. Foi aqui na Paraíba que o ocorrido se deu lá em Patos de Espinharas foi bem lá que aconteceu essa história interessante dessa família penante e que até já morreu. Quem nasce lá no sertão duas coisas pode ter ou ser muito abençoado ou ter vindo pra sofrer ter vindo viver uma graça ou pagar uma desgraça na medida do viver. Lá se conta uma história de uma nordestinada que nasceu só pra sofrer desde o dia da chegada a seca tirou-lhe o brilho e a dor foi o seu trilho de inocência apagada. Uma família sem nome sofrendo uma seca cruel passando de arretirada a pé debaixo do céu confiou em adoção uma filha do coração a um casal bem fiel. Para não morrer de fome essa menina foi dada a esse casal de nome foi assim tão confiada e partiram pelo mundo o primeiro e o segundo sem saber qual das estradas. Neste sertão sem porteira o sol faz sua seara o mundo nos apresenta dizendo logo de cara que a vida nasce de cacho quem quiser saia de baixo em Patos das Espinharas. Nessa ribeira querida onde a beleza existe na fulorada da terra na vida que sempre insiste sou obrigado a contar no decorrer do narrar uma história bem triste. Em pleno século XX no ano de 23 arreparem a tragédia em outubro, 11 do mês numa noite escurecida Francisca perdeu a vida vou contar só pra vocês. Nasceu em família pobre fugida de seca braba um casal de arretirante por amor a filha salva e dando por doação a filha do coração para outras duas almas. Domila e Absalão o casal agraciado em vez de criar Francisca com amor e com cuidado aproveitaram a questão usaram da escravidão cometeram esse pecado. Francisca, pobre coitada não podia nem brincar vivia sua infância somente pra trabalhar olhando pela janela com os olhos brincava ela com as crianças do lugar. Domila saiu à noite foi buscar Absalão deixando Francisca em casa ainda lavando o chão que depois de terminado devia dar por fechado janela, porta e portão. Francisca se esqueceu de fechar a tal janela Domila quando chegou estufou logo a titela pensando que era ladrão depois de buscar em vão se lembrou loguinho dela. Acordou a pequenina debaixo de cacetada com a trave da janela lhe castigou de pancada e sem a menor razão tentada lá pelo cão matou Francisca a paulada. Embrulharam a menina ainda de madrugada e lá fora da cidade entre pedras foi jogada encontrada noutro dia foi aquela agonia e a Deus encomendada. Botaram ali uma cruz enfeitaram com umas fitas Justiniano passava sofrendo uma seca maldita e se botou a pedir numa oração pra ela ouvir numa promessa bendita. O pedido era de água pro mundo não padecer o que já vinha sofrendo não deu outra, pode crer água veio de montão um mar saía do chão o milagre era de ver. Pelo milagre alcançado necessidade suprida Justiniano agradece fazendo ser construída uma Capela formosa para a menina bondosa por sua prece atendida. Por conta dessa Capela um parque ali se formou abriu-se a boca do céu pra terra esse anjo olhou intercedendo por quem rezando dizendo amém precise do Criador. Quem recebe um milagre pedido numa oração sabe do que estou falando sabe dessa emoção pois quem tem crença na terra esperança não enterra enquanto for um cristão. Cheio dessa devoção o romeiro agradecido vem no parque humildemente vem trazer em seu sentido e assim como eu boto deposita seu ex-voto do milagre merecido. Tem um dia todo ano calendário da Igreja que todo romeiro sonha todo coração almeja enfeitar todos os postes festejar o Pentecostes o fiel assim deseja. A festa começa cedo entra pela madrugada procissão levando a Santa o luzeiro na estrada o romeiro agradecido reza o terço no sentido de Francisca abençoada. A menina dessa cruz inda não reconhecida hoje é Santa do Povo é fiel e é querida e ao lado do sacrário ilumina o santuário de Maria concebida. Foi escrava nessa terra mas ganhou o paraíso fulorou nosso sertão aguou o mais preciso deu perfume a nossa vida nesse chão de tanta lida com o ar de seu sorriso. Francisca, nossa menina! ajude nossos irmãos rogai pelos desprovidos amansai nosso patrão enchei a vida de flores recebei nossos amores em troca desse sertão. Construído pelo Estado em 1993, com o apoio da Prefeitura de Patos-PB e sua Diocese, o Santuário da Cruz da Menina se presta a lembrar a pequena Francisca, morta no ano de 1923, adorada e vene- rada nos dias de hoje como uma Santa do Povo.

SANTUARIO CRUZ DA MENINA -PATOS PB


Uma das potencialidades turísticas do Sertão paraibano está na rica religiosidade popular.Em cada cidade é possível encontrar uma referência religiosa que serve de visita para romeiros e turistas interessados em conhecer um pouco mais sobre a cultura local. Em Patos, às margens da BR 230, talvez esteja o mais representativo desses pontos. O Santuário da Cruz da Menina é hoje um local de peregrinação que atrai milhares de visitantes a cada ano, espalhando a fama do episódio ocorrido ali tempos atrás e fazendo de Patos o epicentro religioso da região.


No ano de 1923, um casal de retirantes de passagem por Patos confiou a adoção de uma das filhas a uma tradicional família patoense. Depois de muito sofrimento, ocasionados pelos maus-tratos e espancamentos constantes, a criança veio morrer. O pai adotivo, então, resolveu ocultar o cadáver em um local ermo, próximo à sede da cidade. Descoberto o crime, a população construiu uma cruz; e, hoje, o município transformou o local do achado macabro em um importante centro de romarias, que representa um dos mais importantes centros turísticos religiosos do Estado.


Conta a história que um agricultor fez uma promessa à menina, pois havia uma grande seca assolando a região, para que fosse encontrada água a fim de matar a sede dos animais que já morriam nos pastos. Ele orou para que no chão de sua propriedade jorrasse água, o que teria acontecido tempos depois. O acontecimento, tido como um autêntico milagre, foi retribuído com a construção da capela que hoje serve de templo de orações à menina Francisca.





A capela se transformou num grande templo de orações. À margem da estrada que liga Patos à Pombal, pela rodovia BR- 230, encontra-se o santuário conhecido popularmente como “A Cruz da Menina”, local de permanentes romarias, e atração turística, beneficiado com a construção de um moderno parque constituído de cobertura de alumínio (sobre a capela erguida em memória do trágico fato ocorrido em 1923), salas de ex-votos, casa das velas, altar externo, ao pé de uma cruz com 10 metros, lanchonete, lojas de “souvenir”, teatro de arena, passarelas e jardins.

quarta-feira, 18 de março de 2009

ALDEIA INDIGENAS - PARAIBA

A FUNAI também é responsável pelo território situado no lado esquerdo do estuário, cuja Reserva Indígena atinge os Municípios de Marcação, Mataraca e Jacaraú. Sendo assim, as localidades situadas em área de Reserva Indígena são denominadas de aldeias, possuem um Cacique local eleito pela comunidade e um Cacique geral, além do chefe da FUNAI. Quanto à gestão do território propriamente, existem os convênios com as prefeituras no que tange a educação, saúde e policiamento, e a obediência às determinações do IBAMA, quanto às normas para a pesca e a utilização de embarcações. A autoridade máxima é o chefe da FUNAI, e ao Cacique geral cabe coordenar os caciques locais e organizar a Festa de São Miguel, uma festa de todas as aldeias indígenas, que ocorre a partir de 28 de Setembro e dura sete noites, sendo uma festa cristã com novenas e a dança indígena conhecida por Toré. As populações ribeirinhas do estuário vivem da pesca do peixe e da cata do caranguejo e do marisco. No entanto, a quantidade pescada vem diminuindo muito nos últimos 20 anos. As causas apontadas pelos ribeirinhos são o assoreamento do rio, que acabou com os grandes peixes e diminuiu a profundidade do rio; a pesca em rede miúda, que prejudica a reprodução; e a redinha, técnica predatória de pesca de caranguejo que, apesar de proibida, ainda é praticada. Marcação é um Município novo, emancipado recentemente e abrange todas as comunidades pesqueiras do lado esquerdo do estuário: Marcação, Brejinho, Tramataia, Camurupim e Coqueirinho. A seguir, confira algumas peculiaridades de cinco aldeias localizadas nesta área.
Jaraguá - Aldeia indígena de 900 eleitores, Jaraguá fica próxima ao Rio Tinto, no final da área de manguezais. Metade da população trabalha na Usina Japungú, Município de Lucena. O restante trabalha em Rio Tinto, e poucos ainda vivem da pesca no local. Esta atividade, enquanto fonte de sobrevivência, é mais praticada entre os desempregados. Atualmente os peixes mais encontrados são o bagre, o camurim, o robalo, a pescada, a carapeba e o caranguejo, que, com a prática desenfreada da redinha, vem desaparecendo. A técnica de pesca mais utilizada é a tomada. No entanto, a economia flutua de acordo com a disponibilidade de empregos, sendo a pesca uma tradição e importante fonte de alimento. A aldeia possui escola de 1º e 2º graus, posto de saúde, com enfermeira, Associação de Moradores e
» Vilarejo em Jaraguá
posto telefônico. A água vem de poços e não é encanada. A maioria das moradias é de taipa, pois o cacique local, Vicentinho, não permite construções de alvenaria, sendo esse o maior conflito da aldeia atualmente, já que muitos moradores anseiam pela casa de alvenaria. A Associação possui dez canoas para os pescadores cadastrados. A vegetação é de mangue canoé, o mais alto, e o mangue manso, de raízes escondidas. Nesta área observa-se a transição da vegetação, já que é o limite da área de influência de marés oceânicas. A partir de Porto Novo, aparece o mangue sapateiro, de raízes expostas, que se prolonga até a foz.

» Brejinho

Brejinho - Aldeia indígena com 53 famílias, onde todos trabalham no mangue catando caranguejo. Cacique Edmilson explica que o lixo é reciclado para ser reaproveitado na plantação e que isso é uma prática indígena. Seu pai, de Vila- Flor no Rio Grande do Norte, era Potiguara legítimo. Dos habitantes das aldeias, muitos são 'particular', isto é, brancos. Apesar da pesca ser praticada por todos, a principal fonte de renda da comunidade é a agricultura, sendo as culturas locais o inhame, a macaxeira, o feijão, a cana e o coqueiro. Brejinho fica numa área bastante úmida e de solos férteis, que garantem a agricultura sem o uso de agrotóxico, já que não houve até então disseminação de pragas. As árvores mais encontradas são mangueiras, coqueiros, cajueiros e algumas jaqueiras. Cada família ganha em média 30 reais com a pesca
de caranguejo e, nas épocas das safras, quem tem plantação aumenta a renda. Brejinho tem uma escola e uma casa de farinha, não tem telefonia, posto de saúde e comércio. A moradia é de taipa e a eletrificação chegou há apenas dois anos. Interessante em Brejinho são as poças naturais de água cristalina, onde o solo é arenoso. Nelas as pessoas fazem suas atividades cotidianas, como lavar verduras, louça e roupas, além de tomar banho.
» Tramataia

Aldeia com 230 famílias, onde quase todas vivem da pesca de peixe, caranguejo e marisco por todo o estuário. O transporte é a canoa, conhecida por patacha, que difere da canoa comum porque é feita de tábuas coladas com estopa e cal, enquanto a outra é feita de uma madeira só. A água e a areia do rio são utilizadas para construção. Esta aldeia tem a festa de São Sebastião, em janeiro. Parte da população é católica e parte protestante. No entanto, o casamento religioso não é prática comum. Possui uma benzedeira, Dona Santina Maria da Conceição. O tocador de coco é Miguel de Alice, e o cantador local é Manuca. Possui dois times de futebol e torneios. O caranguejo é a principal fonte de renda dos ribeirinhos. Existe um roçado da reserva onde se planta inhame, mandioca, feijão e milho. As duas casas de farinha são de particulares e o pagamento é de 20% da farinha produzida. Parte da farinha é vendida na feira de Rio Tinto, às sextas-feiras. Quanto ao peixe, quem tem refrigerador pode juntar e vender na feira; quem não tem, entrega ao atravessador por três reais o quilo e este é vendido por seis na feira. A renda média de uma família por semana é de 30 a 35 reais. São 20 aposentados na comunidade. Tramataia possui duas escolas, sendo uma creche e uma de 1º grau. Tem posto de saúde sem condições de atendimento. Não tem telefonia. A água vem do poço e é de boa qualidade, passa por um cano central e as casas puxam deste cano. As moradias são de taipa, havendo em torno de dez que são de alvenaria. Possui uma Associação de Moradores e cinco vendas. Como em todas as aldeias, banheiro não existe. O lixo é queimado nos quintais, mas caminhando à beira do rio, pode-se observar o mesmo espalhado em suas proximidades. Existem poucas árvores frutíferas e os pássaros existentes são os de mangue: maçarico, garça, socó, siricóia, lambú, sabiá e pardal que dizimou o canário. O problema maior da comunidade é não ter capital para investir em plantação e diversificar a renda que provém exclusivamente da pesca. Em Tramataia faz-se passeio de barcos para turistas para as seguintes localidades: Projeto Peixe Boi, arrecifes, ilhas e mangues, sendo o fluxo turístico de dezembro a março.

» Camurupim - Barcos de Pesca
Camurupim - Aldeia com 302 famílias, sendo sete em Coqueirinho. Setenta por cento das famílias vivem da pesca, na área na foz e no alto mar, e de catar marisco, atividade praticada nas croas que aparecem na maré baixa, por mulheres e crianças. Os peixes mais pescados são camurim, pescada, carapeba, bagre, arraia, pampo e tainha. Existem cinco barcos motorizados da Associação de Moradores. Em Camurupim, o turismo também é explorado, mas não há infra-estrutura de hospedagem. A festa da padroeira Santa Luzia é nos dias 12 e 13 de Dezembro. No dia 29 de Junho tem procissão de barcos em homenagem a São Pedro. A aldeia possui um sanfoneiro e uma banda de forró. As bandas de fora, no entanto, são mais apreciadas. Nos festejos juninos têm coco de roda e ciranda. As patachas são feitas na serraria local. De acordo com depoimentos locais de pescadores, de vinte anos para cá o rio vem esbarrancando rapidamente e perdendo profundidade. A pesca é a principal atividade, mas pratica-se a agricultura de subsistência e o plantio da cana para a usina de Mataraca. Cada família tem um pedaço nas terras da Reserva. Existe também área de broca, ou seja, de retirada de madeira para a queima doméstica. A maioria das famílias possui criação de galinhas. A renda familiar é de 25 a 30 reais por semana, sendo a população aposentada de 40%. Camurupim possui uma escola de 1o grau, um posto de saúde, de correios e telefônico. A água é encanada e vem do poço. Existem 10 vendas. O trans-
porte para Baía da Traição circula três vezes por semana, e para Rio Tinto, todos os dias, passando por Tramataia. A FUNAI possui um projeto para implantação de banheiros nas aldeias. A taipa é a moradia que predomina, mas as de alvenaria também existem. A Associação de Moradores serve para beneficiar a pesca e a agricultura. Existe também uma
olaria. A caça é pouco praticada e os animais são lambú, juriti, galega, tejuassú, tatu e raposa. Atualmente o IBAMA não permite a caça. Antigamente havia cotia, guariba, preguiça, tamanduá e quati, mas a devastação das matas para o plantio de cana foi acabando com os animais na região. Coqueirinho - Comunidade que pertence a Camurupim, com vinte e cinco pessoas e que vem se expandindo muito nos últimos três anos com a proliferação de casas de alvenaria para veraneio. A comunidade, porém, vive da pesca, praticada entre os arrecifes e a praia, cujo destino maior é a própria subsistência. Não entra renda na comunidade, a não ser a aposentadoria, e quando aparece uma

» Camurupim
- Associação de Moradores
construção, é para empregar a população local. Não possui nenhuma infra-estrutura, sequer eletricidade, e o acesso é feito de barco. As moradias são de taipa e palha de coqueiro. Os veranistas estão organizando uma associação. O pequeno povoado possui uma Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes com mais de cem anos, sendo a sua festa, em Dezembro, bastante procurada por pescadores de várias aldeias e localidades. As árvores existentes são o coqueiro, cajueiro, cajarana, laranja, pitanga, groselha, etc. O acesso a Coqueirinho se dá por Camurupim, através de patachas, ou por Baía da Traição, pela praia e por estrada.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

HISTORIA DE IAÇU - BAHIA

A Colonização Portuguesa no Brasil foi feita subindo os rios, onde os Donatários de Capitanias e Governadores Gerais, por ordem do Governo da Metrópole, concediam Sesmarias, a fim de povoar o País. Foi o Paraguaçu o rio que primeiro atraiu o movimento de Colonização. A história de Iaçu, que em Tupy-guarany significa Água Grande, teve início por volta de 1674. O Capitão Mor Estevão Baião Parente recebe as terras da Coroa Portuguesa como pagamento pelos serviços prestados à Coroa Portuguesa.
Alguns anos depois morreu o capitão Estevão, deixando como herdeiro das terras o seu filho Capitão João Amaro Maciel Parente, em 1698 o Capitão João Amaro chega para assumir a herança deixada pelo pai. A expedição que veio tomar posse das terras cruzando o Rio São Francisco, sofreu muitas perdas por causa de doenças como a peste bubônica. Em 1707 as terras são vendidas pela primeira vez. Após várias sucessões de herdeiros. Em 1735 foi feita a primeira arrematação por Thomas de Paiva Rollas, morre em 1743 Thomás de Paiva Rollas deixando como herdeiro seu sobrinho que vende a Manoel Frutoso em 1745. Em 1797 O Patrimônio é arrematado pelo Coronel João Barbosa Madureira, deixando como herdeiro o Desembargador José Pereira Lopes Silva e Carvalho que vem a morrer em 1820, deixando tudo para sua genitora, as terras são vendidas ao senhor Caetano Gonçalves de Oliveira, que devolve as terras a mãe do desembargador José Pereira Lopes Silva e Carvalho por falta de pagamento, em 1831 os Irmãos Januário compram as terras e por serem menores foram representados pelo padre Antonio Anselmo da Costa. Após a morte da ultima irmã Januário, herdou o patrimônio, sua sobrinha e filha de criação Norberta Sodré Rodrigues de Magalhães, casada com o professor José Caetano de Magalhães em 1906.
Sitio Novo, antigo nome de Iaçu, foi administrado pela cidade de Cachoeira por 44 anos, por Curralinho hoje cidade de Castro Alves por Monte cruzeiro por 16 anos e pela cidade de Santa Terezinha por 31 anos a sede do distrito era João Amaro e seu primeiro cartório foi fundado em João Amaro em 1889, onde o primeiro registrado foi o Sr. Gratuliano Vaz Sampaio, pai do Ex-Prefeito José Carlos Vaz Sampaio.
Em 1882 surgiu o povoado com a chegada dos trilhos da estrada de ferro, o local era uma fazenda de gado da família Moura Medrado, sendo seu patriarca o Coronel Manoel Justiniano de Moura Medrado se chama Fazenda Sitio Novo. O vilarejo foi crescendo ao redor da Estação Ferroviária, com a estrada de ferro veio o progresso e com ele os primeiros moradores, empregados da ferrovia. Atraídos pela água abundante do Rio Paraguaçu e pelo transporte fácil, outras pessoas começaram a fixar residência e abrir comércio. Foi assim que de Sitio Novo o povoado passou a chamar-se Paraguaçu, pela resolução municipal nº 03 de 19 de abril de 1922, do município de Santa Terezinha ao qual pertencia o povoado, e aprovada pela Lei Estadual nº1569 de 03 de agosto de 1922.
No inicio da criação do povoado, era grande o movimento de tropeiro que para aqui vinham, trazendo mercadorias para embarcar no trem e levar de volta para as suas cidades outras mercadorias trazidas por eles estes tropeiros vinham de jacobina, Mundo Novo, Ipirá, antigo Camisão, Rui Barbosa, antigo Orobó, Itaberaba, antigo Rosário e outras cidades. Os tropeiros atravessavam o rio em embarcações que se chamavam ajojos, balsas e canoas, mas, para alegria de todos, no ano de 1904, no Governo de Severino Vieira, foi construída a ponte rodoviária que recebeu o nome do Governador o que facilitou sobremaneira a ligação com as cidades que situavam-se à margem esquerda do rio. E em 1923 por necessidade da ferrovia para a construção do Ramal Paraguaçu a Senhor do Bom fim, foi construída a ponte ferroviária. Como estamos a ver foi a estrada de ferro o fator principal para o desenvolvimento do povoado do Paraguaçu.
Na divisão administrativa do Brasil de 1943 e ratificada em 1944 apareceu como Iaçu, em 14 de agosto de 1958 a Lei Estadual nº1026 elevou-0 à categoria de município desmembrados do município de Santa Terezinha e constituiu de 02 distritos, João Amaro fundado pelo Bandeirante João Amaro e o Distrito de Lajedo Alto. Com as seguintes divisões: ponto de partida do rio Paraguaçu, no local denominado Roncador, na fazenda Patinhos, daí rumo direto ao pontilhão da estrada de ferro no riacho do Morro Preto, divisando com Santa Terezinha, daí em linha reta ao ponto mais alto do Morro Milagres divisando com o município de Amargosa, seguindo em reta a nascente do riacho do Bomfim, junto ao extremo, da serra cajazeira, seguindo daí pelo divisor de água dessa serra ainda divisando com o Município de Brejões até o ribeirão salgado no morro do mesmo nome, daí em rumo direto ao marco da estrada velha da Fazenda Formosa divisando com o Município de Planaltino, seguindo a margem do Riacho da Palma pelo qual desce divisando com o Município de Marcionilio Souza até encontrar com margem do Rio Paraguaçu, seguindo-se a linha pela margem esquerda em fronteira com o município de Boa Vista do Tupim incluindo as margens no trecho do distrito de João Amaro, desse o rio fazendo fronteira com o município de Itaberaba até o ponto inicial do Roncador na Fazenda Patinhos.
No alvorecer o município de Iaçu se tornou um ponto de exportação e importação de produtos através do eixo ferroviário da leste Brasileira. Quando a estrada de ferro chegou, construíram-se grandes casas de consignação onde os consignatórios recebiam produtos de comercialização de todo o sertão e chapada diamantina, que eram transportados pelos trens de ferro para abastecer os mercados da Capital. Por esta mesma via chegavam os produtos que subiam para abastecer as vilas e cidades dos Sertões Diamantinos.
A estrada de ferro ficou estacionada em Iaçu durante muitos anos quando teve prosseguimento o trecho para o povoado de Machado Portela e após a construção da ponte ferroviária sobre o rio Paraguaçu prosseguiu para Itaberaba e cidade de Senhor do Bomfim.



FUNDAÇÃO DE SALVADOR - BAHIA

SALVADOR HOJE,(1999)

A capital da alegria, da cultura, terra do carnaval, capital afro-brasileira, berço de todos os ritmos.

São títulos atribuídos à bela Salvador, pelo seu passado, pelo seu presente, pelas artes atemporais que acrescentam encantos à sua magia natural.

A peninsular capital da Bahia é hoje a terceira cidade do país , com 2,3 milhões de perenes foliões sob o clima tropical. O sol constante é a fonte de energia do povo mais festeiro do Brasil, que emana sua singular cultura afro-baiana manifestada nos ritmos , festas populares, capoeira e culinária.

À entrada da Baía de Todos os Santos, Salvador foi edificada em dois níveis :

Cidade Baixa

Uma faixa de planície litorânea;

Cidade Alta

Sobre um planalto aproximadamente 70m acima do nível do mar. Salvador, em toda sua expressão, não caberia em uma cidade só. Ladeiras íngremes, modernas rampas, planos inclinados e o elevador Lacerda ( que data de 1873) ligam os dois "pavimentos". Os 50km de praias, também elo das cidades, começa nas areias da praia do Flamengo, seguindo por Stella Maris e passa uma tarde em Itapoã. Chegar à Barra exige a passagem em Jaguaribe, Jardim de Alah, Rio Vermelho e Ondina, outras praias destacáveis de Salvador. Na cidade baixa , Cantagalo, Roma, Boa Viagem e Ribeira. Itacaranha, São Tomé de Paripe e Inema, na zona suburbana de Salvador, encerram a maré alta de encantos.O maior patrimônio arquitetônico barroco da América Latina remete-nos ao tempo em que Salvador era a capital do Brasil Colônia. Só no centro histórico são quase 500, entre igrejas ( que, acreditam alguns, são 365, uma para c

ada dia, para cada santo, para Todos os Santos), palácios, fortalezas e monumentos que testemunham histórias memoráveis daquela época. O Pelô, como é carinhosamente chamado, abriga um superlativo centro de cultura e lazer. São galerias de arte, teatros , museus, bares que fazem das suas caminhadas por suas ruas e becos um degustar contínuo de cultura temperada com dendê.A culinária é outro forte indício da contribuição negra na cultura, desde os tradicionais acarajé e abará às muquecas e efós. É o menu que abastece de energia suficiente para acompanhar o ritmo festivo da Bahia, principalmente durante o carnaval, maior festa de rua do Brasil. Na Bahia a puxada do trio dura 7 dias, blocos afro, afoxés, cordões populares, grandes bandas de axé e estrelas da MPB desfilam e cobrem as avenidas com decibéis de folia.É esta cultura peculiar o maior motivo de orgulho da cidade, que este ano completa 450 anos. Salve, Salvador!

SALVADOR ONTEM,(ANTIGA)(1912)

A nossa história começa em 1501, quando Américo Vespuccio descortina a Baía de Todos os Santos. Sua posse foi oficializada com a colocação do marco da coroa portuguesa, onde hoje está localizado o Forte e o Farol da Barra. Bela e segura rota, o local passa a ser freqüentemente visitado por esquadras em trânsito (a vocação turística de Salvador já se fazia presente). Não se instalou nenhum princípio de povoação logo no início da descoberta, no entanto.
Em 1510, Diogo Álvares Correia, que destinava-se às Índias, termina naufragando na Baía de Todos os Santos. Os índios Tupinambás pescam a tripulação e a devoram. Apenas um sobrevive, é poupado pela tribo por ser extremamente magro e alto, não sendo, portanto, um bom "prato", fato que explica o apelido que lhe foi dado e como passou a ser mais conhecido : Caramuru. ( Caramuru ou moréia é um peixe esguio e comprido característico da região). Ele conquista a confiança dos índios e casa-se com a filha do cacique Taparica, a Paraguaçu , que recebe posteriormente o nome Catarina, em seu batismo na França. Surge daí o primeiro núcleo de povoamento da baía. Localizava-se entre o bairro da Graça e a Vitória, e, acreditam alguns historiadores, foi chamado de Salvador em alusão ao naufrágio. Foi considerado um patriarca, sua prole foi tão numerosa que Gregório de Matos o chamou de "Adão de Massapê" ( massapê : terra argilosa da Bahia, ideal para cultura da cana-de-açúcar.) a miscigenação, hoje traço marcante da cidade, tem aí seu início. Portugal, no entanto, pouco estava interessado com o que se passava por aqui. Não tendo encontrado metais preciosos como a Espanha em suas colônias, ocupava-se com o ainda rentável comércio de especiarias da Índia. Apenas com a ameaça dos recém -formados estados nacionais da França, Inglaterra e Holanda, que, por ter sido tardia, ficaram de fora do tratado que dividia o mundo entre os países ibéricos, Portugal decide ocupar a colônia, para evitar a perda. D. João III, monarca português, divide, então, o Brasil em capitanias hereditárias, medida colonizadora mais adequada para a situação - reduzia os investimentos diretos da coroa, já que cabia ao donatário zelar pela defesa e geração de riqueza explorável na colônia e , evidentemente, pagar imposto.A capitania da Bahia foi doada a Francisco Pereira Coutinho, que chegou aqui em 1536 e fundou a vila da Bahia, no lugar onde ainda se localizam o Forte de São Diogo e a Igreja de Santo Antônio da Barra. Conta-se que a tripulação que o acompanhava assustou-se com a presença de um branco entre os nativos; era Caramuru, agora seu mais próximo vizinho. Pereira plantou algodão e cana-de-açúcar, mas seus esforços de povoamento têm fim um ano depois, com um naufrágio também na Baía de Todos os Santos. Neste dia, a refeição foi farta na tribo tupinambá, prato principal : Francisco Pereira Coutinho. Caramuru funde as duas vilas que passam à denominação geral de Vila Velha, em contraposição à cidade posteriormente fundada. A capitania da Bahia não foi a única a fracassar. A falta de recursos para investimentos e de segurança, o isolamento das capitanias entre si foram fatores que se somaram definindo o malogro. D. João, também preocupado com o poder absoluto dos donatários em suas capitanias e desconfiado da sonegação dos impostos, implanta um governo geral que pudesse centralizar os interesses da coroa. A família de Pereira Coutinho, não querendo dar continuidade ao empreendimento, vende a capitania a Portugal, onde, então, fundaria a sede do governo geral. A idéia de D. João era "mandar fazer uma fortaleza e povoação grande e forte, em lugar conveniente". O encarregado da missão era Tomé de Souza, primeiro governador geral do Brasil, que chega aqui em 1549, no dia 29 de março, data oficial de nascimento da capital ( no calendário católico, dia do São Salvador, fato a que outro grupo de historiadores atribui o nome da cidade).Nos primeiros dias, sua tripulação ocupou a Vila Velha (liderada por Caramuru), povoado pouco próspero e cuja localização parece não ter agradado Tomé de Souza, que veio a estabelecer a primeira cidade do Brasil onde hoje é a Praça Municipal. Os desenhos e plantas de construção vieram do reino. Seus limites eram os seguintes : * ao sul : pela porta de Santa Luzia, no sítio onde hoje a Rua Chile encontra-se com a Praça Castro Alves.* ao norte : na porta de Santa Catarina, no limite atual entre a Praça Municipal e a Rua da Misericórdia, junto à esquina com a ladeira da Praça.* pela face leste : uma barroca pequena - chamada Barroquinha.Nascia Salvador, que seria a porta do Brasil, capital do Atlântico Sul até 1763. Começava a efetiva ocupação do Brasil pela administração lusitana.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

BARRA DO GARÇAS - MT

HISTÓRIA DA CIDADE


Barra das Garças originou-se as margens dos rios Garças e Araguaia começou o povoamento. A criação do município ensejou encampação do município de Araguayana. Não uma simples mudança de sede como foi Lajeado. Durante a Guerra do Paraguai foram criados três presídios na região do Araguaia: Ínsua, Passa Vinte e Macedina, que também serviam de postos de registro fiscal. Nas andanças entre os presídios, os militares faziam parada na foz do Rio das Garças. O local de referência era assinalado por uma pedra, a pedra da Barra Cuiabana, sendo essa a primeira denominação da localidade. A lendária pedra da Barra Cuiabana situava-se na foz do Rio Garças com o Araguaya, e hoje está tombada pelo Patrimônio Histórico Municipal.O incremento da atividade garimpeira aconteceu de forma imprevisível, e tornou possível o surgimento de uma povoação de apoio. Antonio Cristino Côrtes, que havia chegado à região na segunda década do século XX, dedicou-se a formar a futura cidade de Barra do Garças. Alinhou as primeiras ruas, designou as primeiras quadras e distribuiu lotes. De baliza em punho bancou o engenheiro, marcando a avenida que hoje leva seu nome.A fase áurea do garimpo na região de Barra do Garças durou até a década de quarenta. Neste período a povoação ganhou importância devido ao crescimento acentuado. Foi nesta época que se instalou em Aragarças, defronte ao sítio de Barra do Garças, a Fundação Brasil Central cujo objetivo era implementar a Marcha para o Oeste, determinada por Getúlio Vargas.Barra do Garças, em pouco tempo, tornou-se o maior pólo econômico do leste mato-grossense, suplantando em tamanho e importância, todas as cidades, vilas e corrutelas dessa região. O município de Barra do Garças foi criado pela Lei Estadual nº 121, de 15 de Setembro de 1948.

Significado do Nome

Seu nome deve-se ao local onde se iniciou sua colonização, um porto no Rio Garças, sendo Barra sinônimo de Porto. Aniversário da Cidade 15 de Setembro


CARACTERÍSTICAS

Municípío-pólo comercial e de serviços da região do Alto Araguaia, na divisa do Mato Grosso com Goiás, centro geodésico (ponto mais central) do Brasil, cercado por fazendas de gado e plantações de soja, rios e cerrado, Barra do Garças é conhecida como Portal da Amazônia, pois está na entrada do paralelo que delimita a Amazônia Legal. Oferece praias fluviais, cachoeiras, serras de formação arenosa e fontes hidrotermais, sendo muito procurada por turístas, além disso, é conhecida pelos ufólogos como um dos pontos de maior registro de aparições de Ovnis, possuindo até um
aeroporto para eles. Sua altitude, sua topografia e seu clima favorecem à prática de esportes radicais, sediando eventos esportivos a nível estadual e nacional e à pesca no Rio Araguaia onde se pode observar ao lendário boto. É uma importante reserva de vida selvagem apresentando fauna diversificada misturando a típica do cerrado com a das matas e várzeas. Seu padroeiro é Santo Antônio.
Clima
Tropical
Temperatura Média22°C

TURISMO

Principais Pontos Turísticos

Parque Municipal das Águas Quentes

Localizado no perímetro urbano de Barra do Garças, o Parque é uma área de lazer com piscinas hidrotermais, toboágua, rio da preguiça, bar molhado, com temperaturas que variam de 31 a 43 graus com propriedades terapêuticas como a diminuição da viscosidade do sangue, aumento da vitalidade sexual, melhora da digestão gástrica e duodenal, servindo também à fisioterapia.
Além dos banhos, o parque oferece uma estrutura com bares, restaurantes, duchas, vestiários e instrutores de hidroginástica e ginástica de alongamento. Tudo isto com a preservação da Mata Permanente original.
Rio Araguaia
É o principal rio da região, sendo o divisor natural dos estados de Mato Grosso, Goiás e Tocantins e tendo contribuído intensamente na história da cidade.
No passado serviu de entrada para os pioneiros, de palco para garimpes de diamantes e de cenário para a Guerrilha do Araguaia. Hoje é uma das maiores atrações da cidade, atendendo aos amantes dos esportes náuticos e da pesca, podendo-se encontrar peixes típicos da Bacia Amazônica.
Durante o período da seca surgem belíssimas praias que podem ser curtidas justamente na época em que o sul e o sudeste do país estão em pleno inverno. Em especial a Praia Quarto Crescente na cidade vizinha de Aragarças (GO) e a praia da Arara na cidade de Pontal do Araguaia (MT), todas as duas badaladíssimas com apresentação de shows, esporte e muito embalo. A surpresa agradável fica com acontecimentos culturais que ocorrem na mesma ocasião na cidade de Barra do Garças.
O toque exótico fica por conta dos saltos que os botos cor-de-rosa costumam dar nos fins de tarde nas águas do Araguaia.
Complexo Turístico Salomé J. Rodrigues (Porto do Baé)
Espaço de multiuso composto de arquibancada, vão livre coberto e arena, com capacidade de aproximadamente 10.000 pessoas e total infra-estrutura para shows artísticos, quadra poliesportiva, quiosques, lanchonetes, restaurante flutuante, centro cultural, rampa para skate e área de lazer para crianças, rampa de embarque e desembarque para barcos, lanchas e jet-skys no Araguaia, com arquibancadas de concreto para eventos náuticos e lanchonetes.
Também lá se realizam eventos culturais, apresentações artísticas, rodas de capoeira e esportes em quadra de areia.
Parque Estadual na Serra Azul
O parque encontra-se a 4 km do centro da cidade e sua área é de 11.000 ha. Os Índios Bororós utilizavam este local para sua subsistência e o denominavam KIEGUEREIRAL que significa morro lugar dos pássaros devido a grande diversidade de aves que ali habitam até os dias de hoje.
A fauna e a flora exuberante convivem harmoniosamente com cachoeiras, fendas e cavernas, sítios paleontológicos e arqueológicos, formações rochosas curiosas, trilhas belíssimas e bosques nativos.
Ainda dentro do parque encontra-se o marco do centro geodésico do Brasil, o local do futuro Discoporto e o Mirante do Cristo, de onde se descortina toda a cidade e o encontro dos rios Garças e Araguaia, um verdadeiro convite à emoção.Vale a pena conferir o circuito das cachoeiras, dentre elas a da Maçonaria e a do Pé-da-Serra.

Trilhas e Cachoeiras

A região possui um dos maiores mananciais de cachoeiras, a maioria delas visitáveis através de trilhas de fácil acesso.
Cachoeiras com escorrega natural, grutas atrás da cortina dágua, quente ou fria, com piscinas ou poços naturais, enfim, cachoeiras para todos os gostos (destaque para as cachoeiras Cristal e Bateia).
Serra do Roncador
Este nome vem do ronco que muitos ouvem desta serra que tem sua história marcada por aventuras, lendas e mistérios como o desaparecimento do Coronel Fawcett em busca da Atlântida, fato que até hoje atrai expedições do mundo inteiro.
A origem da civilização inca, o paralelo 16, o templo de Ibez, o caminho de Ió, Agartha, Shamballah, o chácra do planeta, o Portal de Aquarius, vulcões extintos, fósseis de dinossauros e discos voadores são atrativos para cientistas, curiosos e místicos de toda parte.
Com diversas comunidades esotéricas instaladas, a cidade é conhecida mundialmente como santuário místico e metafísico.
Mistério do Roncador
Caverna dos Pezinhos

Através de uma trilha do Parque estadual da Serra Azul, chega-se a uma entrada de caverna, bloqueada por rochas. Nesta entrada, tanto nas paredes quanto no teto, várias marcas de pegadas de animais e humanas (?), muitas delas com 6 dedos. O que significam? Como foram parar nas paredes e no teto? Seriam pegadas ou inscrições? Porque a visitação é restrita pela Aeronáutica?
Portais no Roncador
Lendas e mistérios envolvem a Serra do Roncador. O que seriam os portais do Roncador? Onde estão? Para onde levam? Porque tantos buscam Atlântida ou Shamballah no Roncador? O que seriam os crânios de cristal que algumas pessoas procuram?

Lagoa Encantada

Esta lagoa se encontra em território indígena e é muito profunda, sem ter sido ainda determinada. Apesar da imensa quantidade de água, não existe nenhuma forma de vida nela. Localiza-se à entrada de uma caverna, também muito profunda e inexplorada. Os índios não entram na lagoa por medo e na caverna, apenas o cacique é autorizado, pois dizem que é habitada por seres. Quem seriam estes seres? Porque nenhuma forma de vida sobrevive na lagoa? Porque os índios guardam a entrada desta caverna?

Gruta Seca

Uma ampla câmara inicial se abre em vários túneis e outras câmaras. Uma destas câmaras abriga um mobiliário de pedra muito interessante, semelhante aos modernos. Outra delas tem no centro uma formação de estalactites e estalagmites com forma de imensa árvore, com uma espécie de parlatório no alto e um dos túneis não se consegue chegar ao final, pois qualquer forma de iluminação utilizada se apaga. Quem viveu ali? Para onde vai o túnel?
Cel. Percy Fawcett
Esteve pelo Roncador em suas andanças e descobriu alguma coisa aqui. A prova disto é que seu sobrinho-neto Timothy Fawcett veio aqui 2 vezes ao ano por 19 anos, rastreando os caminhos do tio-avô, através dos relatos das cartas que mandava para sua esposa Nina. Timothy dizia que os relatos oficiais de Fawcett eram diferentes para despistar e que a família conhece a verdade. Ao final de sua pesquisa, Timothy afirmava que o último vestígio do tio-avô seria na Gruta Seca. O que aconteceu com Fawcett? Para onde foi? O que teria descoberto? O que contam seus relatos para a família?

Pedra S. S. Arraya

A pedra que hoje se encontra em exibição no Porto dos Pioneiros tem a ver com a história de fundação da cidade, colonizada por levas de garimpeiros atraídos pela história de uma garrafa de diamantes enterrada sob ela, no leito do Rio Araguaia, por garimpeiros que fugiam de um ataque de índios. Quando retornaram para buscar a garrafa, o rio estava mais cheio e escreveram na pedra o nome de um deles, para facilitar a busca mais tarde. O curioso é que quando a pedra foi retirada do rio para ser exposta, várias outras marcas foram observadas, muito mais antigas, vários círculos concêntricos, como nas pedras de altares incas. Estas inscrições existem em outras pedras no rio, no mesmo local de onde esta pedra foi retirada. Quem fez as inscrições? Porque motivo? Qual a ligação do Araguaia com os incas?

Tribos indígenas

Os Xavantes falam com medo de grandes bolas de fogo no céu ou focos de luz do céu iluminando a aldeia à noite. O que seriam estas bolas de fogo? Que tipo de equipamento apareceria à noite em regiões isoladas?
Pedras em formato de disco – Porque em locais onde existem mais ocorrências aparecem várias pedras em formato de disquinhos? Qual o seu significado? Como se formaram?

Discoporto

Local demarcado por lei na Câmara Municipal para construção de um futuro discoporto. A Serra Azul (braço da Serra do Roncador) foi escolhido por serem os relatos de aparições sempre associados à esta serra (ou vêm de lá ou vão para lá). Qual a relação da serra com as aparições? Porque os relatos nunca incluem um pouso? Porque as aparições sempre “somem na serra” ou “saíram da serra”?
Grutas e Cavernas
A região possui muitas grutas e cavernas, algumas ainda inexploradas, o que aguça a curiosidade de todos que visitam a cidade.
Dentro do Parque Estadual da Serra Azul encontram-se a Caverna dos Pezinhos com inscrições arqueológicas e a Gruta dos Macacos dentre outras.
Na região encontra-se cavernas com câmaras de grande porte, galenas e até com lagos subterrâneos de água calcária, de um azul belíssimo.

Tribos indígenas

Algumas tribos indígenas se localizam na região como os Xavante e os Bororó, e suas reservas também oferecem belezas naturais e atrativas.
A cidade possui lojas especializadas em vendas de artefatos e vídeos do folclore indígena. A visitação às Aldeias indígenas requer prévia autorização da Funai.

Esportes

A altitude, a topografia e o clima da cidade favorecem a prática de muitas modalidades esportivas, sendo muito procurada para vôo livre, paraglider, pára-quedismo e cannyoning (rapel).
Além dos esportes náuticos, a cidade também sedia eventos esportivos a nível estadual e nacional como campeonatos de motocross, mountain bike, encontros de motocicletas de grande porte e esportes de quadra, várzea e areia.
Os principais eventos esportivos promovidos pela cidade são:
Motorcycle
No dial 1° de maio a cidade se prepara para receber centenas de motocicletas, vindos de todo o Brasil para o Motorcycle da Barra, é um encontro de motos de grande porte cujo evento colocou a cidade na rota dos principais motoclubes.
FNPA - Festival Nacional de Pesca do Araguaia
Acontecendo no mês de setembro, o Festival paralisa a atenção da cidade, à qual se volta toda para as margens do Rio Araguaia (Porto do Baé). Com uma premiaçáo excelente atrai pescadores de todas as regiões.










































segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

A Amazônia é uma região com infinitas estruturas de pesca...

A CADA DIA OS BONS LOCAIS DE PESCA SÃO MAIS CONCORRIDOS, O QUE OBRIGA AS EMBARCAÇÕES A SE DESLOCAREM CADA VEZ MAIS LONGE, EM BUSCA DE NOVOS PONTOS. DEPENDENDO DA ÉPOCA DA PESCARIA, EM FUNÇÃO DO NÍVEL DAS ÁGUAS, VIAGENS DE ATÉ 40 HORAS SÃO NECESSÁRIAS PARA SE ATINGIR BONS PESQUEIROS. O TURISTA TEM QUE ESTAR PREPARADO PARA ESSA SITUAÇÃO.A PESCA DE PEIXES DE COURO AINDA NÃO É PRATICADA COM O MESMO KNOW-HOW DA PESCA DO TUCUNARÉ. A MAIOR PARTE DOS BARCOS AINDA NÃO É ESPECIALIZADA NESSE TIPO DE PESCARIA, PORQUE SUA MELHOR ÉPOCA NÃO COINCIDE COM A DO TUCUNARÉ, OU SEJA, QUANTO MAIS BAIXO O NÍVEL DA ÁGUA, MELHOR PARA O TUCUNARÉ E PIOR PARA O PEIXE DE COURO. MESMO ASSIM PODE SER PRATICADA COM SUCESSO.O FEELING DO PESCADOR TURISTA E SUA EXPERIÊNCIA NO TUCUNARÉ SÃO MUITAS VEZES MAIS EFETIVAS E PRODUTIVAS DO QUE O CONHECIMENTO DO PILOTEIRO, QUE DEVE, POR SUA VEZ, SE ESMERAR NO ATENDIMENTO E SEGURANÇA DO PESCADOR.

O tucunaré é um dos peixes mais esportivos do planeta...


OUTRO FATOR QUE DEVE SER LEVADO EM CONTA PELO PESCADOR/TURISTA É O TAMANHO E QUANTIDADE DOS PEIXES. QUEM VAI PELA PRIMEIRA VEZ PARA O AMAZONAS ACHA QUE EM CADA ARREMESSO VAI PEGAR UM TUCUNARÉ. ISSO NÃO É VERDADE. A REALIDADE É QUE VAI TER QUE TRABALHAR BASTANTE PARA OBTER BONS RESULTADOS, DESCOBRIR O TIPO DE ESTRUTURA IDEAL PARA CADA LOCAL, ETC. ALÉM DISSO, PRECISA UTILIZAR O MATERIAL CORRETO E SABER ARREMESSAR A ISCA ARTIFICIAL NOS PONTOS CERTOS, COM UM MÍNIMO DE PRECISÃO, ALÉM DE TAMBÉM SABER TRABALHAR A ISCA UM POUCO QUE SEJA. NÃO PRECISA SER UM ESPECIALISTA.MAS TUDO ISSO TAMBÉM NÃO É GARANTIA QUE O PESCADOR VÁ PEGAR O SEU TROFÉU. A MAIOR INCIDÊNCIA É DE PEIXES PEQUENOS E MÉDIOS, ATÉ TRÊS OU QUATRO KG. OS GRANDES TUCUNARÉS SÃO EXCESSÃO, SOBRETUDO NOS DIAS DE HOJE, COM O AUMENTO DA PRESSÃO DA PESCA E A FALTA DO HÁBITO DO PESQUE E SOLTE. ATÉ BEM POUCO TEMPO QUEM PRATICAVA O PESQUE E SOLTE PREOCUPAVA-SE APENAS COM O TAMANHO MÍNIMO, ESQUECENDO-SE DA IMPORTÀNCIA DOS GRANDES EXEMPLARES COMO MATRIZES E REPRODUTORES, ALÉM DO LONGO TEMPO PARA ATINGIR ESSES TAMANHOS. O MAIS IMPORTANTE DE TUDO É CURTIR A VIAGEM E A PESCARIA, SEM SE PREOCUPAR COM O TAMANHO. AFINAL, SABEMOS QUE ELE ESTÁ LÁ E É UMA QUESTÃO DE TEMPO E SORTE LOCALIZÁ-LO. A PARTIR DAÍ, FICA POR CONTA DA HABILIDADE DO PESCADOR.



O BARCO:




NO AMAZONAS HÁ TIPOS DE BARCOS PARA TODOS OS GOSTOS E BOLSOS, DESDE OS REGIONAIS PREPARADOS PARA A PESCA ESPORTIVA, COMO TAMBÉM EMBARCAÇÕES MAIS LUXUOSAS, TODOS PREOCUPADOS EM OFERECER UM BOM SERVIÇO AOS SEUS CLIENTES. EM SUMA, O QUE É IMPORTANTE NUMA AVENTURA DESSA NATUREZA, ALÉM DO PEIXE, É COMER BEM, DORMIR BEM, E TER UM BOM ATENDIMENTO. MAS É PRECISO CUIDADO PARA NÃO COMPRAR GATO POR LEBRE. O MATERIAL:ISCAS ARTIFICIAIS OS TIPOS DE ISCAS ARTIFICIAIS UTILIZADAS EM UMA PESCARIA DEPENDEM MUITO DO GOSTO PESSOAL DE QUEM AS USA. É SABIDO QUE ELAS FISGAM PRIMEIRO O PESCADOR, E DEPOIS O PEIXE. HÁ, ENTRETANTO UM CONSENSO BASEADO NA EXPERIÊNCIA AO LONGO DAS PESCARIAS E PARA CADA REGIÃO. APESAR DOS GRANDES TUCUNARÉS NO AMAZONAS NÃO SEREM UMA CONSTANTE, SABEMOS QUE ELES ESTÃO LÁ E DEVEMOS ESTAR PREPARADOS PARA ESSE ENCONTRO, QUE SE DÁ QUANDO MENOS ESPERAMOS.SUGERIMOS DOIS TIPOS DE ISCAS ARTIFICIAIS PARA A PESCA NO AMAZONAS:

ISCAS DE SUPERFÍCIESÃO

AS MAIS UTILIZADAS E AS QUE PROPORCIONAM MAIOR EMOÇÃO AO PESCADOR, POIS NADA SE COMPARA À EXPLOSÃO DE UM ATAQUE NA SUPERFÍCIE. POR OUTRO LADO, SÃO TAMBÉM AS QUE EXIGEM MAIOR ESPECIALIZAÇÃO, POIS QUANTO MELHOR TRABALHADAS, MELHORES SERÃO OS RESULTADOS.ENQUADRAM-SE NESSA CATEGORIA, ENTRE OUTRAS:- JUMPIN' MINNOW (JOÃO PEPINO)- ZARA EXCALIBUR (SUPER SPOOK)- TOP DOG- MR. SHARK (BORBOLETA)- DR. SPOCK (KV ZARA)- MAGNUM JERK'N SAM (HÉLICE)- BIG BUG (POPPER)ISCAS DE MEIA ÁGUASÃO MAIS FÁCEIS DE USAR, E APESAR DE PODEREM SER TRABALHADAS COMO DE SUPERFÍCIE, SÓ O ARREMESSO E RECOLHIMENTO JÁ SÃO SUFICIENTES PARA CAPTURAR O PEIXE, SENDO ACONSELHÁVEIS PARA O PRINCIPIANTE E TAMBÉM PARA QUANDO O PEIXE ESTÁ REFUGANDO. ENQUADRAM-SE NESSA CATEGORIA, ENTRE OUTRAS:- RED FIN 900- LONG A 16- CRISTAL MINNOW- JUANA (BORBOLETA)
COMO ALGUMAS DAS ISCAS MENCIONADAS (SUPERFÍCIE E MEIA ÁGUA) NÃO FORAM DESENVOLVIDAS PARA NOSSOS PEIXES, PRINCIPALMENTE O TUCUNARÉ, É NECESSÁRIO QUE SE EFETUEM A TROCA DAS GARATÉIAS E DAS ARGOLAS QUE AS PRENDEM ÀS ISCAS.ISCAS COMO A JUMPIN`MINNOW, ZARA EXCALIBUR, TOP DOG, LONG A 16, RED FIN 900 E CRISTAL MINNOW DEVEM ATENDER ESSE PROCEDIMENTO. AS OUTRAS MENCIONADAS JÁ POSSUEM GARATÉIAS REFORÇADAS, MAS MESMO ASSIM É CONVENIENTE TER UMA RESERVA PARA POSSÍVEL TROCA. QUANTO À ZARA EXCALIBUR, ALÉM DA TROCA DE ARGOLAS E GARATÉIAS, É ACONSELHÁVEL RETIRAR A GARATÉIA DO MEIO (ELA TEM TRÊS), PARA EVITAR ENROSCO ENTRE ELAS, O QUE NÃO AFETA SEU TRABALHO E DESEMPENHO.PARA TROCA RÁPIDA DE ISCAS, É ACONSELHÁVEL O USO DE SNAPS (GRAMPOS OU PRESILHAS), QUE DEVEM SER ATADOS AO LÍDER.LINHASEXISTEM HOJE NO MERCADO UMA GRANDE VARIEDADE DE LINHAS DE BOA QUALIDADE, TANTO NACIONAIS COMO IMPORTADAS. DEVEM SER DE BOA PROCEDÊNCIA, CASO MONOFILAMENTO, NA CAPACIDADE DE 20 E 25 LBS. SE MULTIFILAMENTO, ENTRE 60 A 80 LIBRAS. RECOMENDO LEVAR AS DUAS BITOLAS.PARA A CONFECÇÃO DO LÍDER, UMA LINHA DE NYLON TRANSPARENTE OU FLUORCARBONO BITOLA 0,62MM JÁ É O SUFICIENTE.

VARAS

PARA A PESCA NO AMAZONAS, SUGERIMOS USAR VARA DE ACÃO MÉDIA-PESADA, COM CABO RETO DE SETE (17,8CM) A NOVE (22,9CM) POLEGADAS, COMPRIMENTO DE 5,6 (1,68M) ATÉ SEIS (1,80M) PÉS, E NAS SEGUINTES CAPACIDADES:-10 A 20 LBS-12 A 25 LBSCARRETILHAS E MOLINETESDEPENDEM DO GOSTO E ADAPTAÇÃO DO PESCADOR. A TÍTULO DE INFORMACÃO QUANTO AO TAMANHO E CAPACIDADE SUFICIENTES, DAMOS COMO EXEMPLO OS SEGUINTES MODELOS, TODOS DA SHIMANO:CARRETILHAS - CRONARCH, CALCUTTA 100 E CURADO 200.MOLINETES - SEDONA 4000, SYMETRE 4000 E SPIREX 4000.
A Amazônia é uma região com infinitas estruturas de pesca...

UMA DAS PRIMEIRAS PERGUNTAS QUE O PESCADOR FAZ QUANDO VAI PESCAR NO AMAZONAS É SOBRE A REGIÃO DA PESCA.NORMALMENTE É UMA QUESTÃO QUE NÃO PODE SER RESPONDIDA COM MUITA ANTECEDENCIA, POIS A RESPOSTA DEPENDE DA ALTURA DAS ÁGUAS NA OCASIÃO DO EVENTO, E MESMO ASSIM HÁ MUITA VARIACÃO DE ANO PARA ANO. O QUE É UMA VERDADE PARA O ANO DE 2002, POR EXEMPLO, PODE SER MUITO DIFERENTE PARA O ANO DE 2003. MAS O PESCADOR PODE FICAR TRANQUILO QUE QUANDO CHEGAR A ÉPOCA DA VIAGEM OS MELHORES PONTOS SERÃO CONTEMPLADOS, POIS ESSA PESQUISA FAZ PARTE DO TRABALHO DOS AGENCIADORES DE PESCARIA NO AMAZONAS.MAS DE UMA MANEIRA GERAL A PROGRAMAÇÃO SEGUE OS SEGUINTES CRITÉRIOS:DE AGOSTO A FINS DE SETEMBRO A PESCARIA SE DESENROLA NAS REGIÕES DOS RIOS MADEIRA, MADEIRINHA, UATUMÃ, SUCUNDURI, TUPANA, ETC., E DE OUTUBRO ATÉ INÍCIO DE DEZEMBRO NAS REGIÕES DO RIO NEGRO E SEUS AFLUENTES. JÁ NO PERÍODO DE DEZEMBRO A MARÇO A PESCA PODE SER PRATICADA NA REGIÃO DO ESTADO DE RORAIMA E ALTO RIO NEGRO.COMO É UMA SITUACÃO INTEIRAMENTE DEPENDENTE DA NATUREZA, TEMOS QUE TER EM MENTE QUE MUITAS VEZES TEMOS QUE PROCURAR ALTERNATIVAS PARA ACHAR BONS PESQUEIROS, O QUE PODE IMPLICAR EM VIAGENS LONGAS PARA ACHAR A ALTURA DA ÁGUA MAIS INDICADA PARA A PESCA, REDUZINDO COM ISSO O TEMPO DA PESCARIA.


CONSIDERAÇÕES GERAIS:
A pausa para o almoço permite descanso, descontração e troca de informações...

A PESCARIA NORMALMENTE É REALIZADA EM DOIS TURNOS, COM PAUSA PARA ALMOÇO E DESCANSO. SE O PESCADOR QUIZER, NADA IMPEDE QUE PASSE O DIA TODO NO RIO, MAS É MUITO DESGASTANTE E IMPRODUTIVO, NÃO VALE A PENA, EMBORA JÁ TENHAMOS CAPTURADO GRANDES EXEMPLARES POR VOLTA DO MEIO-DIA. MAS ISSO É EXCEÇÃO, NÃO REGRA. ALGUMAS PESSOAS ÀS VEZES QUEREM FAZER PESCARIAS NOTURNAS, DE PEIXES DE COURO, MAS DEVE DEPENDER DE ACORDO COM UM GUIA QUE ESTEJA DISPOSTO NO MOMENTO, POIS VALE A PENA LEMBRAR QUE TODA A TRIPULAÇÃO ACORDA ÀS 4 HORAS DA MANHÃ E SÓ VAI DEITAR APÓS CUMPRIR SUA ROTINA DE TRABALHO, QUE INCLUI LIMPEZA E MANUTENÇÃO DO BARCO, O QUE SE PROLONGA ATÉ ÀS 21 HORAS, MAIS OU MENOS. TEMOS QUE LEMBRAR QUE O GUIA PRECISA DORMIR TAMBÉM, PARA PRESTAR UM BOM SERVIÇO NO DIA SEGUINTE.OUTRO FATOR A CONSIDERAR É CUMPRIR OS HORÁRIOS DAS REFEIÇÕES, POIS O PESSOAL DA COZINHA É O PRIMEIRO A SE LEVANTAR, POR VOLTA DAS 3 HORAS DA MADRUGADA, E O ÚLTIMO A SE DEITAR, APÓS LAVAR E ARRUMAR TUDO PARA O CAFÉ DA MANHÃ DO DIA SEGUINTE.

A AMAZÔNIA É A ÚLTIMA FRONTEIRA PARA O PESCADOR ESPORTIVO. ENTRETANTO, VEMOS A CADA DIA A DIMINUIÇÃO DOS ESTOQUES PESQUEIROS, A EXEMPLO DO PANTANAL, ONDE PARA SE PEGAR UM PEIXE NA MEDIDA SE TORNA CADA VEZ MAIS DIFÍCIL. LAMENTAVELMENTE ESSE PROCESSO DE DESTRUIÇÃO ESTÁ MAIS RÁPIDO DO QUE O OCORRIDO NAQUELA REGIÃO. SABEMOS QUE UMA ANDORINHA SÓ NÃO FAZ VERÃO, MAS SE CADA UM CUMPRIR A SUA PARTE, QUEM SABE UM DIA A SITUAÇÃO SE ESTABILIZE E ATÉ MESMA SE REVERTA. POR ESSE MOTIVO É DE BOM SENSO ESTABELECER UMA COTA POR BARCO PARA SE TRAZER O PEIXE: - 2 EXEMPLARES, ENTRE DOIS E 4 QUILOS. ESSA COTA É PARA TODO O PERÍODO DA PESCARIA, NÃO É COTA DIÁRIA. EVIDENTE QUE OUTROS EXEMPLARES PODEM SER ABATIDOS DURANTE A PESCARIA PARA CONSUMO NO BARCO, POIS NINGUÉM É DE FERRO. QUEM NÃO GOSTA DE UM BOM SASHIMI? TUDO, PORÉM DENTRO DO BOM SENSO.A PESCARIA DE PEIXES DE COURO É OUTRA MODALIDADE QUE CADA DIA ATRAI MAIS ADEPTOS AO AMAZONAS. COMO A MELHOR ÉPOCA PARA SUA PESCA COINCIDE COM A PESCA DO TUCUNARÉ, POIS QUANTO MAIS BAIXO O RIO MELHOR PARA SE LOCALIZAR A PRESA, PRÁTICAMENTE NÃO EXISTEM ESTRUTURAS TURÍSTICAS COM KNOW-HOW SUFICIENTE PARA GARANTIR UMA PESCARIA DE SUCESSO. ENTRETANTO, ALGUM TEMPO PODE SER UTILIZADO PARA TAL TENTATIVA, POIS O PEIXE ESTÁ LÁ, E UM PROCESSO DE EXPLORACÃO É SEMPRE INTERESSANTE E ÀS VEZES GRATIFICANTE. O PESCADOR DEVE LEVAR PARA ESSE CASO MATERIAL BARRA PESADA, COMO VARAS E CARRETILHAS (OU MOLINETES) QUE SUPORTEM UMA BOA QUANTIDADE DE LINHA 0.70 OU 0.80, ALÉM DE CHUMBADAS DE CALIBRE CORRESPONDENTE.


AO PESCAR NO AMAZONAS, DEVEMOS NO LEMBRAR QUE NA MAIORIA DAS VEZES ESTAREMOS A GRANDES DISTANCIAS DA BASE, E DEVEMOS NOS PRECAVER CONTRA ACIDENTES QUE POSSAM ESTRAGAR NOSSO LAZER.ASSIM, ACONSELHAMOS AS SEGUINTES MEDIDAS:AMASSAR AS FARPAS DAS GARATÉIAS. ALÉM DE MACHUCAR MENOS O PEIXE, OUTRA RAZÃO É O PERIGO DO PESCADOR SER FISGADO NO LUGAR DA PRESA. POR ISSO, EM CASO DE ENRÔSCO, NUNCA TENTAR TIRAR A ISCA PUXANDO-A EM SUA DIREÇÃO. VALE A PENA PERDER UM POUCO DE TEMPO E IR COM O MOTOR ELÉTRICO ATÉ O PONTO. TOMAR CUIDADO COM SEU PARCEIRO NA HORA DO ARREMESSO. A UTILIZAÇÃO DE GARATÉIAS SEM FARPA NÃO É O FATOR PREPONDERANTE PARA A PERDA DO PEIXE. NA REALIDADE, POUCA DIFERENÇA FAZ QUANDO BEM TRABALHADO. POR OUTRO LADO, QUE FACILIDADE PARA LIBERAR A PRESA DA ISCA APÓS A CAPTURA...PELOS MOTIVOS EXPOSTOS ACIMA, NUNCA PESCAR DESCALÇO. NUMA HORA DE AFOBAÇÃO, COM UM CARDUME DE PEIXES BATENDO, POR EXEMPLO, O PESCADOR PERDE O RUMO DE CASA, E SE TIVER UMA ISCA JOGADA NO CHÃO, DANDO SOPA, BABAU. NESSA HORA VAMOS DAR GRAÇAS A DEUS POR TER AMASSADO AS FARPAS. NÃO SE ESQUEÇA: AS ISCAS QUE NÃO ESTIVEREM SENDO USADAS NO MOMENTO DEVEM ESTAR NOS ESTOJOS OU LUGAR APROPRIADO.DEVEMOS SEMPRE UTILIZAR ÓCULOS NUMA PESCARIA COM ISCAS ARTIFICIAIS, SEJAM DE GRÁU (SE FOR O CASO), DE PROTEÇÃO OU POLARIZADOS, POIS INDEPENDENTE DE TODOS OS CUIDADOS JÁ MENCIONADOS, NO MOMENTO FINAL DA BRIGA, JÁ AO LADO DO BARCO, NUM PULO FINAL, A ISCA PODE SE SOLTAR E VIR NA DIREÇÃO DO PESCADOR, E O QUE É PIOR, DOS SEUS OLHOS. ALÉM DA PROTEÇÃO, O USO DE ÓCULOS POLARIZADOS PROPORCIONA AO PESCADOR UMA DAS MAIORES EMOÇÕES, QUE É A VISUALIZACÃO DO ATAQUE DO PEIXE.O BONÉ É OUTRO ACESSÓRIO INDISPENSÁVEL NA TRALHA DO PESCADOR. ALÉM DA PROTEÇÃO DO SOL, QUE NA REGIÃO NÃO DÁ REFRESCO, SALVA MUITAS VEZES O ESCALPO DO COMPANHEIRO OU O SEU PRÓPRIO, DEVIDO ÀQUELE ARREMESSO MAL FEITO OU AFOBADO.
Proteção é indispensável numa viagem para a Amazônia...

OUTRO ÍTEM DE SUMA IMPORTÂNCIA É O PROTETOR SOLAR. NO MÍNIMO COM FATOR DE PROTEÇÃO 30, POIS MESMO EM DIAS NUBLADOS NÃO PODEMOS PERDER O RESPEITO POR ELE.APESAR DE NORMALMENTE PESCARMOS EM REGIÕES SEM INCIDENCIA DE MOSQUITOS, VALE A PENA LEVARMOS UM REPELENTE, POIS A PROCURA PELO PEIXE PODE NOS LEVAR A PONTOS ONDE EXISTAM. MEDICAMENTOS PARA UTILIZAÇÃO APÓS PICADAS, COMO, POR EXEMPLO, O AFTER BITE, DEVEM COMPOR SUA TRALHA.NUNCA PEGAR UM TUCUNARÉ PELA BOCA ENQUANTO NÃO RETIRAR A ISCA ARTIFICIAL, POIS O BICHO É DANADO PARA SE SACUDIR QUANDO MENOS SE ESPERA. PARA ISSO EXISTEM OS ALICATES DE CONTENÇÃO E PUÇÁS (PARA OS MENORES), OS BICHEIROS (PARA OS MAIORES, E SEMPRE PELA PARTE INFERIOR DA BOCA E DE DENTRO PARA FORA), E OS ALICATES DE BICO PARA RETIRADA DAS ISCAS. O BOGAGRIP E SIMILARES TAMBÉM SÃO UMA BOA OPÇÃO PARA SE TIRAR O PEIXE DA ÁGUA. LEVAR EM CONTA QUE A UTILIZAÇÃO DO PUÇÁ NÃO ELIMINA A NECESSIDADE DO USO DO ALICATE DE CONTENÇÃO. PEGAR UM TUCUNARÉ PELA BOCA É BONITO SÓ PARA APARECER NA TELEVISÃO, MAS NÃO É SEGURO NEM É O NOSSO CASO.QUANDO ACABAR A PESCARIA, SEJA NO PERÍODO DA MANHÃ OU DA TARDE, RETIRAR E GUARDAR AS ISCAS EM SEUS ESTOJOS, POIS MANUSEAR AS VARAS DE PESCA JUNTAMENTE COM AS ISCAS PODE ACARRETAR ACIDENTES, AINDA MAIS QUE NORMALMENTE TODOS OS PESCADORES COSTUMAM LEVAR NO BARCO MAIS DE DOIS CONJUNTOS.